Páginas


"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Terça - Blog em prosa - Geovane Costa.

Quando Isabel Bastos Bitu ( D. Biluca) morava na sua casa grande no Inharé, na década de 70, vez por outra recebia a visita d e D. Duvirge, mãe de Toinha de João Domingos que morava ali por perto. Toinha tinha quatro filhos, dos quais eu me lembro muito bem de Vera Lúcia (Verinha e Dobeckjan, o mais velho).
Sempre que Toinha aparecia por lá D. Biluca gostava de agradar os meninos.
D. Biluca conservava uma lata de doce "Goiabada Palmeirom" numa cristaleira na sala, para abrir numa ocasião mais especial.
Certo dia depois de uma destas visitas, sentiu falta da tal lata de doce. Ficou quieta, não comentou nada a ninguém e aguardou. Muito experiente, no mesmo dia  à tarde os meninos de Toinha apareceram por lá e D. Biluca pegou uma rapadura e disse:
Meninos vocês querem um pedacinho de rapadura?
Os meninos responderam:
"Nós num quer não", D. Biluca, que hoje nós comemos foi doce de lata que vó levou!

3 comentários:

  1. D. Biluca não era besta, armou a arapuca e os meninos cairam.

    ResponderExcluir
  2. D. Biluca e Sr. Zé Bitu serviram muito ao povo com a manga do Inharé, arrendavam terra para pessoas até da cidade.Por isto depois de tantos anos do falecimentod eambos, merecem o respeito que conquistaram, de toda comunidade Forte abraaços aos seus descendentes, muitos deles colaboradores e leitores do nosso blog.

    ResponderExcluir
  3. MUITO BOA GEOVANE, VOCÊ E JOÃO DINO SÃO CAMPEÃO EM CONTAR ESTÓRIAS ENGRAÇADAS VALEU!

    ResponderExcluir