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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O poeta Antão Teté.

Filho de Raimundo Alexandre da Costo e Raimunda Gonçalves da Costa. Antão é um descendente direto  do  grande Manuel Antônio da Varzinha de quem herdou veia poética. Morava no sitio Serrote, localidade próximo ao distrito sede  do município de Várzea-Alegre.

Na década de 70 do seculo passado, o cacimbão que abastecia a residencia  ficou ameaçado  de secar. Bezinha, a irmã mais velha, todo dia fazia aquele sermão. O cacimbão está secando,  vocês tem  que  limpar  a lama para desentupir as veias pra  agua fluir melhor. Todo dia era uma cantilena só. Um belo dia, Antão se aproximou da cozinha, e Bezinha começo com a ladainha, então  o Antão se antecipou e fez esta sextilha para irmã:

Bezinha, deixe de confusão.
Eu quero almoçar em paz
Aqui próximo do fugão,
Eu lhe peço por favor,
Faça do cu um motor
E esgote o cacimbão.

Dedicado aos amigos: Lula, Chiquinho, Jussiê e Mascote irmãos do poeta..

2 comentários:

  1. A fonte da historia foi o meu grande amigo de saudosa memoria Xandoca.

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  2. Grande amigo que aproveitava os momentos de suas folgas e se dedicava a fazer poesias. Ele fez uma com o nosso nobre Vereador Joaquim Alexandrino, veja:

    Joaquim Alexandrino
    Cunhado de Bacabão
    É um homem competente
    Amigo de Nicolau
    Não digo com desaforo
    Ele é coberto de ouro
    E feito de colorau

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