Cheia de sede, tonta de agonia,
Minh'alma em tua fonte se inclina,
Como na gruta, um crente em romaria.
Mas este jorro d'água cristalina,
Em que mi'a sede saciar ancia,
É uma miragem que ela imagina
É só uma fonte falsa, fugidia;
E nesta sede intensa que sustento,
Sinto que se desfaz meu doido intento
De ter o meu desejo saciado
E entendo que é melhor que seja assim
Pois, se tua fonte fosse dada a mim,
Sem duvida, morreria afogado.
Os poemas do Jose de Moraes Brito alem de agradáveis leituras trazem, no fundo, um pouco da historia de cada um. De cada leitor.
ResponderExcluirBom dia a todos.
Antonio Morais
É Morais e essa historia de pedir um copo com água já foi muito usada sem se ter sede nenhuma somente para ver de perto quem gostávamos.
ResponderExcluirme adr um copo dàgua eu tenho sede e essa sede pode me matar.