O brasileiro tem memória curta. Nem bem terminou 2017 e, como propõe um leitor (31/12, A2), o brasileiro já o quer esquecer... Ao contrário, devemos guardar o calendário como uma relíquia para lembrar o ano que mudou a nossa história.
Como esquecer os R$ 51 milhões de Geddel Vieira Lima? Como esquecer a condenação de Lula? Como esquecer a gravação fajuta de Joesley Batista? Como esquecer as bondades de Gilmar Mendes? Como esquecer a fortuna de Kakay? Como esquecer o insulto do indulto? Como esquecer a ascensão e queda da esperança com João Dória? Como esquecer o cansaço das ruas? Não! É preciso lembrar. É preciso pensar. É preciso aprender. É preciso mudar. Temos apenas nove meses.
É preciso correr. É preciso ousar. É preciso gritar. Por que o Brasil não melhora? O que tem de errado? Muitas são as causas, mas três são os pilares da democracia: cidadania, justiça e gestão. No Brasil, os três necessitam de reformas. Para a cidadania, reduzir a ignorância; para a justiça, reduzir a impunidade; para a gestão, reduzir o Estado. Em 2018, antes das eleições, a democracia precisa ser discutida e as prioridades, elencadas, identificando as causas, e não somente os efeitos. É preciso entender. É preciso querer. Que desta vez o eleitor faça um esforço mais consciente e eleja candidatos comprometidos com o País e que 2018 seja, para todos, um ano mais feliz.
(*) Gilberto Dib -- E-mail: gilberto@dib.com.br
Não tem memoria e é desonesto. Tem predileção por bandido. E, os bandidos aproveitam esse fato. Fica fácil enganar.
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