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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Empulhação do PT -- por Leão Machado Neto (*)

O editorial do “Estadão” “A triste herança lulopetista” (29/12, A3) acertou na mosca quando disse que as tais políticas de distribuição de renda do PT foram pura empulhação. A primeira empulhação foi um tal programa chamado Fome Zero, que, por ser gestado e gerido por petistas, e em razão da falta de preparo deles, redundou num tremendo fracasso. O que fez o PT então? Rebatizou o Bolsa Escola dos governos FHC em Bolsa Família.

 Na essência, o Bolsa Família tem, rigorosamente, as mesmíssimas características do Bolsa Escola. Mas os petistas copiaram em todos os detalhes o programa de distribuição de renda do PSDB e divulgaram, com ampla campanha de marketing, como sendo um ovo de Colombo. A segunda, e talvez a mais vergonhosa empulhação, foi o que os petistas chamaram de “nova classe média”. O Ipea do PT alardeou que famílias com renda de R$ 18 mil por ano constituiriam a tal nova classe média.

Ou seja, para o PT famílias com renda mensal de R$ 1,5 mil são de classe média e vivem muito bem. Isso não é outra coisa senão empulhação, embuste, mentira. Ao longo de 13 anos os governos petistas usaram os conhecimentos de propaganda rasteira de notórios marqueteiros picaretas para criar a falsa expectativa de que o Brasil do PT se tornou uma grande nação. O PT é tão competente em furtar os cofres públicos como em difundir propagandas mentirosas e tapeadoras. Em suma: o PT é pura empulhação.
(*) Leão Machado Neto. E-mail:  lneto@uol.com.br - São Paulo

Um comentário:

  1. Tudo mentiras, nuvens e fantasias. O IBGE acaba de descobrir 52 milhões de brasileiros que Lula e Dilma esconderam. Pena que os próprios 52 milhões de pobres neguem e desconheçam a sua condição econômica.

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