A causa da morte foi falência múltipla de órgãos.
Deixa um legado fantástico, com atuação nos principais jornais e revistas do país ao longo das últimas décadas e inúmeras obras, entre as quais diversos e premiados romances.
O Brasil perde um de seus maiores escritores, um cronista ácido, ágil e conciso, que numa de suas derradeiras intervenções deixou um recado para o ex-presidente Lula:
“Não lhe adianta acusar as elites, o imperialismo e os golpes que alega estar sofrendo. Na sua primeira investida rumo ao poder, era um líder respeitável e pobre. Levado pelo seu primeiro secretário de imprensa, o elegante Ricardo Kotscho, cheguei a comprar uma camisa do PT para ajudar a sua eleição.
Apesar da minha modesta contribuição, ele não se elegeu (votei em Brizola) e deixou de vender camisas, inaugurando uma corrupção que não soube parar e que agora o atinge pessoalmente.
A pobre e solitária camisa, que lhe comprei e nunca vesti, não pode concorrer com o mensalão, o petrolão e a Lava Jato.”
Apesar da minha modesta contribuição, ele não se elegeu (votei em Brizola) e deixou de vender camisas, inaugurando uma corrupção que não soube parar e que agora o atinge pessoalmente.
A pobre e solitária camisa, que lhe comprei e nunca vesti, não pode concorrer com o mensalão, o petrolão e a Lava Jato.”
O fim de um impostor, de um encantador de burros que fez um governo de sonhos, ilusões, fantasias e nuvens.
ResponderExcluirApropriou-se do país como se propriedade sua fosse. Entrou pobre num país rico e saiu rico de um pais pobre.