Em comentários passados sobre a má qualidade do futebol praticado no Brasil, encontramos uma forte razão no trabalho dos treinadores.
Renúncia à posse de bola, esquemas defensivos baseados no contra ataque, dependência da bola parada, jogo aéreo excessivo, e por aí vai.
Tudo isso criado pela necessidade de o técnico manter o emprego.
No entanto, se faça justiça.
Nossos técnicos não deixaram escapar a expertise obtida, e não desconhecem as configurações táticas usadas no futebol do mundo.
Mas, não há como montar times que tenham a posse de bola e joguem sempre com o fito de passar por cima do adversário.
Isso foi coisa do Santos de Pelé, do Flamengo de Coutinho, do Palmeiras de Luxemburgo e o São Paulo de Telê.
Hoje, com um calendário indecente em que campeonatos engolem outros campeonatos exaurindo treinadores e jogadores, dificilmente teremos, pelo menos, um grande time.
A cartolagem reúne, sem dúvidas, a maior dose de culpa por um futebol brasileiro de sobreviventes.
A ordem é livrar o pescoço para continuar empregado.
Sinceramente eu não sei o que é mais fácil para o técnico de futebol : perder ou encontrar um novo emprego. Para perder basta o time ser derrotado duas ou três partidas seguidas. Para ganhar um novo emprego basta ter sido afastado do emprego anterior.
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