Páginas


"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 3 de setembro de 2009

A casa onde Hitler morreu - 1960.


“Daqui vocês podem ver daqui a Cordilheira dos Andes, o lago Nahuel Huapi...e ali, no meio do bosque, a última residência de Adolf Hitler e Eva Braun. Ali Hitler morreu em 1960”. A insólita frase pode ser pronunciada ocasionalmente pelos guias aos turistas que visitam a cidade de Bariloche, na Patagônia, no sul da Argentina. Ali, segundo um polêmico livro, teria se refugiado o tenebroso Führer do Terceiro Reich após o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945.Hitler, afirma a obra, não deu um tiro na cabeça (junto com uma cápsula de cianureto que mordeu) na Berlim bombardeada pelos soviéticos. Segundo o livro, teria falecido tranquilamente, anos depois, em Bariloche. A obra é “Bariloche Nazi – Lugares Históricos Relacionados com o Nacional-Socialismo”, do jornalista e escritor Abel Basti. O livro é um peculiar guia turístico para percorrer o “lado nazista” dessa cidade com look bávaro alpino no sopé dos Andes.
Além da fantasiosa última residência de Hitler, o guia mostra com detalhes as casas e os lugares reais onde passeavam e se reuniam dezenas de criminosos de guerra que comprovadamente passaram pelo país. Esse é o caso de Erich Priebke e Reinhard Koops - que nos anos 40 e 50 se esconderam nessa cidade. Outros nazistas, como Walter Kutschmann, Josef Schwammberger e Abraham Kipp também teriam passado pelo lugar. Na época, Bariloche não passava de um vilarejo afastado da civilização, a 13.500 quilômetros das fumegantes ruínas de Berlim. Ali se esconderam nazistas alemães e austríacos, bem como croatas “ustaschas”, belgas, fascistas italianos e colaboracionistas franceses. Calcula-se que no pós-guerra, sob o governo do general Juan Domingo Perón, mais de 1.300 criminosos de guerra passaram pela Argentina, muitos dos quais acabaram residindo no país. Guia afirma que Hitler morreu tranquilamente na Patagônia
Ariel Palácios.

Um comentário:

  1. Há quem diga e negue que houve a guerra. Porque não haveria quem acreditasse nessa versão?

    ResponderExcluir