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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


terça-feira, 6 de dezembro de 2016

O Antagonista.

RISCO PT E RISCO RENAN.

A PEC 241 tem de ser aprovada na semana que vem.

Se Jorge Viana aproveitar o afastamento de Renan Calheiros para mudar a pauta do Senado e quebrar o Brasil, o PT vai apanhar novamente nas ruas e nas urnas.

O maior perigo, neste momento, é que Renan Calheiros retome o comando do Senado e saia atirando para todos os lados.

Ele é capaz de tudo.


VIVA RENAN.

A imprensa adora Renan Calheiros.

Os jornais repetem que, sem ele, será mais complicado aprovar medidas fundamentais para a economia.

Da noite para o dia, o principal articulador do golpe contra a Lava Jato se tornou o patrono da estabilidade institucional.

A imprensa adora Renan Calheiros. E detesta a Lava Jato.

MARCO AURÉLIO REAGIU A TOFFOLI E ÀS RUAS..

O Antagonista apurou que a decisão de Marco Aurélio Mello foi precipitada pelo pedido de vista "obstrutivo" de Dias Toffoli, que chegou a acusar o colega de não enviar os autos a seu gabinete - sendo que o processo é digital.

Além disso, Marco Aurélio já estava com o caso entalado na garganta desde que o alvo era Eduardo Cunha. O ministro decidiria pelo afastamento do presidente da Câmara, mas acabou surpreendido com liminar de Teori Zavascki.

Só para lembrar: a ação da Rede tinha como alvo prioritário Cunha, mas perdeu o objeto depois que Zavascki decidiu afastá-lo com base em outra ação.

Recentemente, a ação da Rede - que discute o impedimento de réus na linha sucessória da Presidência da República - recobrou importância com a abertura de ação penal contra Renan.

Marco Aurélio viu seu parecer se aprovado pela maioria do STF, mas o julgamento acabou interrompido com o pedido de vista de Toffoli. Com a liminar, o ministro se vingou.

E, embora negue oficialmente, sua decisão foi também uma resposta ao anseio das ruas pela saída de Renan - demonstrado nas manifestações de ontem em todo o país.


Um comentário:

  1. Desde muito tempo sou um fã e admirador destes jornalistas destemidos que há muito metem o cacete nestes bandidos pilantras do tipo Lula e sua laia. Eles se uniram no Antagonista. Salve-os. Aplauso.

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