Acho que Incitatus respeitava mais as leis que o atual senador Renan.
(*) José Luís Lira é professor de Direito na Universidade do Vale do Acaraú
Comentário de Armando Lopes Rafael:
Conta a história que o tirano Imperador Romano Calígula
incluiu o nome de Incitatus no rol dos senadores de Roma e chegou a cogitar
fazer daquele cavalo cônsul.Incitatus (que em latim significa “Impetuoso”)
era o cavalo preferido de Calígula, um corrupto administrador do Império Romano
que reinou de 37-41 D.C.
O escritor Suetônio, autor de uma biografia sobre Calígula, dá destaque em sua obra ao cavalo Incitatus. Segundo Suetônio existiam cerca de dezoito criados para cuidar de Incitatus. Aquele cavalo era enfeitado com um colar de pedras preciosas, coisa que nem a mulher do ex-governador Sérgio Cabral possui. Consta que Incitatus dormia no meio de mantas de cor púrpura (a cor púrpura era destinada somente aos trajes imperiais, ou seja, era um monopólio real). Foi-lhe também dedicada uma estátua em tamanho real de mármore com um pedestal em marfim. (Fonte: Wikipédia)
O escritor Suetônio, autor de uma biografia sobre Calígula, dá destaque em sua obra ao cavalo Incitatus. Segundo Suetônio existiam cerca de dezoito criados para cuidar de Incitatus. Aquele cavalo era enfeitado com um colar de pedras preciosas, coisa que nem a mulher do ex-governador Sérgio Cabral possui. Consta que Incitatus dormia no meio de mantas de cor púrpura (a cor púrpura era destinada somente aos trajes imperiais, ou seja, era um monopólio real). Foi-lhe também dedicada uma estátua em tamanho real de mármore com um pedestal em marfim. (Fonte: Wikipédia)
Existe uma afinidade entre a indicação de
Incitatus para o Senado de Roma e a forma como os Presidentes da República do
Brasil indicam os ministros para o Supremo Tribunal Federal. No Supremo
Tribunal Federal existe um ministro que era advogado do PT, fez duas vezes
concurso para ser Juiz de Direito em São Paulo e foi reprovado, mas como era
amigo do peito de Lula da Silva ganhou a indicação para a Suprema Corte. É
mole?
Incitatus era o cavalo preferido do imperador
Calígula, e este, para desmoralizar o Senado Romano daquela época (cheio de
corruptos e aduladores), nomeou seu quadrúpede preferido para alinhar à
estatura dos senadores romanos. Incitatus, o quadrúpede senador do Imperador, não
recebia verbas extras e se contentava com feno e alfafa de boa qualidade. Ou
seja, custava barato, muito barato, o seu mandato, pois não se envolveu em
nenhum recebimento de propinas e saiu da vida pública com a ficha limpa. Teve
seus inconvenientes no luxuoso Senador Romano, é verdade. Vez ou outra, vertia
uma urina fétida e ácida, e também sujava o ambiente com fezes. Às vezes relinchava em hora não apropriada.
Tirante isso, saiu de cena sem deixar nenhum
inquérito onde figurasse como réu.
Prezado Armando - Quando o titular não presta e suplente é muito pior. O senador Renan para se eleger presidente do senado compôs-se com o PT, botou na primeira vice-presidência um petista de marca maior. Antes de assumir já estava tumultuando a pauta planejada. O Pajé, o Cara já estava dizendo o que ele devia fazer. Com Renan é péssimo, e, neste caso, sem Renan é muito pior. Que na eleição de fevereiro o senado eleja um homem serio para presidi-lo. Essa confusão toda por dez dias de mandato! Neste sentido o voto do decano que é tão laureado na corte acaba de ser aprovado dando permanência do Renan na presidente. Uma tramoia do Celso de Melo. O Pajé falou a verdade uma vez - "Temos uma suprema corte acovardada".
ResponderExcluirO próximo presidente do Senado da República será o cearense Eunício Oliveira (PMDB).
ResponderExcluirAgora uma saudade dos “Tempos Imperiais”!
O Senado do Império foi um dos momentos marcantes da história nacional. Naquele tempo os senadores não eram eleitos pelo povo. O Imperador recebia uma lista com 3 nomes de pessoas preparadas moral e intelectualmente, sem nenhuma nódoa na sua vida pessoal ou política, com reputação de ter honestidade e equilíbrio e escolhia um nome. Era um punhado de pessoas com tanto gabarito que Dom Pedro II dizia que, se não fosse monarca, gostaria de ser senador. Apesar de o Poder Legislativo do Brasil ter sido criado em 1823, Senado só passou a funcionar em 1826.
O Senado da República de hoje não tem muita coisa em comum com o Senado do Império. Naquela época, o posto era vitalício e os senadores, por isso, não se preocupavam em dar satisfação nem ao Imperador, nem aos eleitores. . Os senadores só eram substituídos quando morriam ou renunciavam. Na Câmara dos Deputados, ao contrário, o mandato era temporário.
Os senadores do Império eram escolhidos pelo monarca, a partir de cada uma das listas tríplices de candidatos eleitos nas províncias por votação indireta e majoritária. Cada província elegia um número de senadores correspondente à metade do número de deputados.
O visconde de Taunay (1843-1899), um dos senadores do período de dom Pedro II, escreveu:
“Vitalícios como eram, os senadores do Império acabavam necessariamente amigos, quase parentes, ao fim de dez, 20, 30 anos de intimidade. As divergências políticas não conseguiam estabelecer inimizades duradouras entre os velhos representantes do povo. “Para tornar-se senador, o político precisava já ter completado 40 anos — hoje a idade mínima é de 35 anos —, dispor de no mínimo 800 mil réis de renda anual e ser “pessoa de saber, capacidade e virtudes”.
Não havia espaço, no Senado do Império, para senadores como os de hoje, sobre os quais pesam acusações de serem useiros e vezeiros no crime de receber propinas...