Após a vitória de Jair Bolsonaro (PSL) com 10 milhões de votos sobre seu opositor Fernando Haddad (PT) há uma percepção clara de que o Partido dos Trabalhadores não reconhece as razões da derrota, não se desculpa dos crimes cometidos e continua "se achando" acima de tudo e de todos.
No discurso final de sua candidatura, após a contagem dos votos, Haddad ainda repetiu que o impeachment de Dilma foi um golpe contra a Constituição. Disse também que a prisão de Lula é injusta e que sua derrota foi devido ao uso ilegal das mídias sociais por Bolsonaro. Em resumo, o PT se coloca acima das decisões do Congresso Nacional, das sentenças judiciais e da vontade popular manifestada nas urnas.
Fernando Haddad diz, ainda, que vai combater, sem trégua, o governo que terá início em janeiro próximo. É o anúncio de um terceiro turno das eleições, esquecendo-se de que a corrupção praticada pelos petistas foi a razão maior do elevado índice de rejeição de sua candidatura. Infelizmente, o PT é, neste momento, uma marca indiscutível do crime político no Brasil.
E essa história de corrupção se arrasta de muito longe. Aníbal, o general cartaginês, tinha apenas 43 anos, quando trocou o cargo de general pela atividade política. Ali teve, infelizmente, disse ele, que lutar contra um novo inimigo, ou seja, a corrupção que arruinava o Estado. Guardadas as proporções, Bolsonaro vai enfrentar um caso ímpar de corrupção no mundo. E, se for competente no cumprimento da tarefa, aplicar-se-á aqui a frase de Winston Churchill: "o talento assusta".
No dia 28 passado, encerrou-se o que podemos chamar a maior campanha eleitoral popular e voluntária da história do Brasil. Sem fundo eleitoral, pois não foi aceito por Bolsonaro, sem doações de empresas e sem ser seguido por uma massa de beneficiados pagos pelo poder público, o candidato contou apenas com a movimentação dos que não suportavam mais viver sob a insegurança, a indignidade e a incompetência de 14 anos de governo. Esses eleitores aguerridos querem ser salvos da insegurança física e das dificuldades econômicas, mas querem também que a dignidade seja restituída à comunidade brasileira.
(*) Gustavo Brígido Bezerra Cardoso. Presidente da Comissão de Estudos Constitucionais da OAB-CE -- E-mail: gustavobrigido@uol.com.br
Prezado Armando - O PT é um partido ficha suja. A diferença do PT do Lula para o PSL de Bolsonaro começa pelas propostas. Hadade pretendia soltar tudo que é bandido para justificar a soltura do bandido-mor. Bolsonaro vai oferecer tudo que o Sergio Moro exigir para combater a corrupção. Lamentável é o Ceará ser um estado governado por um politico frouxo porque quando o Doria e o Vizel colocarem o plano de endurecimento em São Paulo e no Rio de Janeiro o Ceará será a sede dos comandos.
ResponderExcluirtu ainda acredita nisso?????????? kkkkkkkk
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