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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

O ano era 1500. O dia, 26 de abril

   Naquele longínquo dia e ano foi celebrada a primeira missa no Brasil. Estavam lançadas as bases de um Brasil Cristão... Coincidência, era o Dia de Nossa Senhora do Bom Conselho de Genazzano, cujo afresco milagroso, aparecera há 33 anos antes na cidadezinha medieval italiana de Genazzano, próxima a Roma. Nossa Senhora do Bom Conselho, há 521 anos já tinha seus desígnios sobre nosso país continental. O pensador católico Plínio Corrêa de Oliveira definiu bem esse fato histórico:

“Implantando a primeira cruz, erguendo o primeiro altar, rezando a primeira Missa, e congregando, no ato sagrado, portugueses e índios, Frei Henrique de Coimbra lançava as bases do Brasil cristão. Vencendo os obstáculos opostos pela natureza bravia, pelas distâncias imensas, pelas agressões externas como pelos entrechoques internos, o Brasil vem crescendo num ritmo seguro e vencedor. É o êxito da Fé, implantada pelo fervor dos missionários e servida pela intrepidez dos bandeirantes e dos guerreiros, como pela inteligência de seu povo e as mil destrezas, ágeis e sorridentes, do "jeitinho" nacional, que se vai tornando lendário

Mas,
Nestes dias, novo adversário se apresenta, mais possante do que os calvinistas franceses e holandeses de outrora, ou os adversários com os quais pelejamos no Continente, para a defesa de nossas fronteiras e de nossos direitos. E que só com coragem e "jeitinho" não dá para vencer. Pois suas garras, que chegam agora até nós, também já vão envolvendo o orbe. Diante de um adversário maior, as circunstâncias exigem que se levante uma nação capaz de se engrandecer pela própria dramaticidade da conjuntura.

A presente conjuntura mostra quanto vai ganhando terreno entre nós essa penetração alienígena, que não se omitiu de fazer infiltrações em esferas das mais altas da sociedade temporal, e ousou até esgueirar-se no Santuário. Diante de nós abrem-se vias mais incertas do que as que tiveram de palmilhar missionários e bandeirantes. O Brasil contemporâneo encontrará, nas suas reservas morais, os recursos necessários para vencer esta terrível conjuntura?

Sim!
Mas sob a condição de levantar a Deus a mesma súplica humilde dos seus fundadores, reunidos em torno do primeiro altar: "Senhor, protegei o país que está sendo fundado sob um céu azul e luminoso” rezavam eles. "Senhor, protegei o país que vai crescendo nesta atmosfera carregada de preocupações, de desavenças e ameaças” devemos dizer nós, para nos prepararmos a transpor, cristãmente vencedores, o grande limiar do terceiro milênio do Salvador”.




Um comentário:

  1. O ateísmo, que por sinal, hoje é moda e status não é coisa nova. No tempo de Cristo havia milhares e milhares de incrédulos e perseguidores.

    Tinham um coração de pedra, fechados nos seus preconceitos. Os pecados dos homens não incomodavam tanto a Cristo, mas sim a falta de fé. Para os pecadores ele se torna amigo, mas quando se trata da falta de fé repreende severamente.

    Vergonha não é ter uma fé, uma religião. Ridículo é negar a Deus por ter vergonha de segui-lo.

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