Na terceira vez que Chaninha, a gatinha de estimação, chegou com um peixe, todos da casa do Sanharol ficaram admirados. Fiquei encarregado de pastorar e descobri como a gata conseguia fazer aquela façanha.
Numa tardinha, a gata saiu na direção do Pocinho de João do Sapo e eu acompanhei a certa distancia. Perto do Poço, a gata deu um pinote prum lado do mato e quando reapareceu estava com um “caçote” na boca. A gata andava e eu acompanhava.
No poço existia uma cerca que o dividia em duas partes. A gata subiu a cerca e saiu andando muito faceira até o local onde a água e a cerca se nivelavam. A gata se acomodou, deu uma dentada no caçote, tirou uma isca colocou na unha e enfiou na água.
Num segundo o peixe visgou e a gata arrastou para fora dagua. Daí por diante foi fácil, fez o caminho de volta para casa, e, sempre que conto esta proeza de Chaninha aparece alguém para me chamar de mentiroso..
Convem lembrar que os peixes não eram tão grandes assim, até porque no pocinho não tinha peixe grande, eram peixas em torno de treis kilos apenas. hahaha
ResponderExcluirMuito legal essa sua história Morais!ahahahahah! (Eu procurando como grafar melhor uma risada, essa aqui é melhor, é de macho!)
ResponderExcluirAcredito que sua história é verdadeira por um simples detalhe: Quem narra é você e quem pescou o peixe, com irca de caçote, foi a gata, porque não acredito em história contada por pescador.
rsrsrs.
As Gatas
ResponderExcluirA chaninha do sanharol e a gata dos araçás.
Numa sexta feira 13 do dito mês de agosto
Resolvem que juntando os peixes e os preás
Cada uma trabalhando de acordo no seu posto
Poderiam dessa forma muita comida ganhar
Mas, há coisas que só sendo um encosto.
É que as gatas começaram a se estranhar
A gata dos araçás comia só preá frito
E a outra do sanharol vivia a vida a pescar
Numa sexta feira 13 aconteceu o conflito
A que só caçava peixe queria saborear
Do gosto dos preás que tinha em seu recinto
Assim juntaram-se as duas e foram comemorar
Delicioso banquete com rãs, peixes e preás.
É...
ResponderExcluirMorais;
toda história de trancoso é verdadeira segundo a visão do contador de histórias.
Vejam só, isso é a mais pura verdade eu tava lá seguindo o Morais, e vi até ele se abaixar na moita quando a gata chaninha olhou para trás. Acho que ela não queria ser seguida ou não queria ensinar matuto a pegar peixe com a mão.
Kkkkk Kkkkk Kkkkk Kkkkk Kkkkk.
E ai Fco Gonçalves, essa sim é risada de macho - toda escancarada, sem respeito e sem temor.
Um grande abraço do
Vicente Almeida
Vicente.
ResponderExcluirPesquisei na Wikipédia a onomatopéia do riso, mas só encontrei risinho, por que risada mesmo, gaitada pra valer é Rá,rá,rá, igual a do meu tio, Raimundo Carlos. Bem, na verdade tio Raimundo não ria zumbia,zzzzzz.