Mundim? É só no nome
Na poesia é mundão
É poeta de mão cheia
Aqui do nosso torrão
Pois lembra de coisas quer
Outro iria esquecer
Ninguém jamais lembraria
Do alfinim de Santana
Filó vendendo banana
E a venda de cacaria
Do nosso VELHO MERCADO
Da usina de seu Dirceu
Tudo isso Mundim lembra
Quem tá falando sou eu
Lembra um MUSEU ESPALHADO
Que jamais será juntando
Por ser todo particular
E não ter quem tenha a ação
De com muita dedicação
Seus objetos juntar
Poeta que canta tudo
Coisas daqui e de lá
Rimou Osama Bin Laden
Mexendo barro sem pá
Rimou Dolly a ovelhazinha
E também a baciazinha
Do cego pedir esmolas
Rimou comercio que quebrou-se
E gente aqui que enricou-se
Mesmo vendendo sacolas
O carrossel de Zé julho
Os bonecos de Damião
Os ramos da benzedeira
A novenas e o leilão
Rimou roleta de cana
E outras coisas bacanas
Existente no lugar
O CASSACO ANTONIO FRIMINO
E as travessuras de menino
Olhando os cachorros trepar
Conhece Deus e mundo
E as almas do purgatório
As que já estão no céu
E fazendo um adjutório
Metade das do inferno
Que estão no fogo eterno
Nosso poeta não esquece
Por desafio não o tome
Pois até nome por nome
Mundim também as conhece
Desafiou Zé limeira
E o nosso vate Bidim
Desmanchando o que ele fez
Feito um menino rim
Se passando por criança
Desafiou Dedé França
E até poetas no céu
Passou até por João Grilo
Mas enfrentou empecilho
Desafiar Israel
Mundim é só no nome
Na poesia é mundão
É um poeta de mão cheia
Aqui do nosso torrão
Peço que ninguém me cale
Este é Mundim do Vale
Não sabe o que é fazer mau
Muitos lhes chamam assim
Uns Nanun e Tabaquim
E outros Raimundo Piau
Raimundo Alves de morais
Seu nome de nascimento
Apelidos muito ganhou
Mas nunca se viu lamento
Dele; nem reclamação
Mas não venham com gozação
Nosso poeta Atacar
Arrepende-se quem faz assim
Fazer do mundão mundim
É querer contrastear.
Ele pensava que eu ia
Esquecer do seu cigarro
Eita que coisa abusada
É o diabo desse sarro
Poeta não brinque não
Deixe o cigarro de mão
Que esse bicho mata gente
Ainda bem que um fato
Eu estando com Nonato
Ele respeita o parente
Parabéns grande poeta
Você é merecedor
Quando eu falo aqui grande
É na poesia e no amor
As coisas da sua terra
Que em suas poesias encerra
Com valor e garantia
Receba meus parabéns
Porque eu sei que tu tens
Para nós grande valia.
V Alegre Sexta feira 13 de Agosto de 2010.
"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".
Dom Helder Câmara
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Mundim.
ResponderExcluirVeja mais uma bela homenagem dos seus amigos do Blog. Claudio Souza caprichou em sua dedicação.
Abraços.
Piau, Mundim ou Mundão
ResponderExcluirTudo dá na mesma coisa,
Meu amigo Cláudio Souza
Já mexeu todo o pirão.
Mas ainda faz questão
De atingir meu lado fraco,
Há tempo que enche o saco
Querendo me regular.
Só sossega se eu deixar
O danado do tabaco.
Claudio Sousa disse...
ResponderExcluirVOCE MERECE MUNDIM
POR SEU CARACTER BONITO
O MERITO DA COMPOSIÇÃO
É TODO DO EXPEDITO
SÓ DEI PITACO UM POUQUIM
ELE QUIS DAR CREDITO A MIM
MAS ME LEMBREI QUE NONATO
NONATO SOUSA FALOU
E CLÁUDIO SOUSA ENDOSSOU
DO AMIGO ESSE RELATO
NONATO SOUSA VOS MANDA
HOJE UM VERDADEIRO ABRAÇO
SE APROVEITANDO DO BLOG
E DOS POUCOS VERSOS QUE FAÇO
DISSE QUE VAI COMEMORAR
MAS NÃO VAI SE EMBEBEDAR
POIS AMANHA TEM TRABALHO
ARTISTAS E BEBADOS CHEGANDO
E NONATO SOUSA TOLERANDO
ALBERTO DE QUEBRA GALHO.
Lá na loja Zaumbando
ResponderExcluirO fumante não demora,
Ou joga o cigarro fora
Ou não entra lá fumando.
Quando eu ia lá chegando
Nonato olhava pra mim
E dizia: - Raimundim,
Por aqui não tem fumante.
Vá fumar lá na Vazante
Ou então no Riachim.
Cláudio Sousa e Expedito, parabéns pelo belo poema ao nosso amigo Mundin do Vale.
ResponderExcluirUm Abraço.