Por que te escondes ó sol,
Morrendo assim no poente?
E deixas neste arrebol
A triste alma da gente?
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Se tu soubesses o quanto
A minha alma sofre agora
Não sofreria ela tanto
Pois não irias embora.
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Quando num beijo da aurora
Nos trazes a luz do dia
Em vez das mágoas de agora
Goza nossa alma alegria.
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Trazes o canto das aves,
E o sorriso das flores
Trazes com beijos suaves
A vida aos lavradores.
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Douras os cumes dos montes
Beijas as tonas dos lagos
E no sussurro das fontes
Cobres a terra de afagos.
Dedico este primor de poema a todos os amigos do Blog.
ResponderExcluirAbraços.
Que sensibilidade iluminada do sr. Siebra
ExcluirE eu o recebo com todo orgulho, igual ao sol me fazendo rei seja ao nascer seja ao se por.
ResponderExcluirEste menino é profundo.
Íris Pereira
Morais, só agora recebi o poema como um nectar de flor refrescando e alimentando minha alma.
ResponderExcluirLindas palavras e ótima escolha.
Obrigada, meu amigo
Abraço,
Claude
Morais,
ResponderExcluireu sou suspeita pra falar dos poemas de José Augusto Siebra, você sabe, pois sou uma das herdeiras (com muita gratidão), da sua poesia.
Meu avô amava a natureza, a vida simples no campo, amava as estrelas, ah, era um poeta.
Mais uma vez agradeço a divulgação que o blog tem feito dos poemas de meu avô.
abraços
stela