Brasão do Império do Brasil em metal dourado
encontrado na capa da constituição nacional de 1824
encontrado na capa da constituição nacional de 1824
A
República – pode-se afirmar com plena certeza – sofre de um problema
sério de legitimidade. A cada quatro ou oito anos, o novo Presidente se
esforça para desfazer as medidas, boas ou ruins, adotadas por seu
antecessor. E antes que ele possa por em prática todo o seu programa –
ou ao menos as promessas mais factíveis –, seu mandato termina, e o
ciclo republicano se repete.
Nosso País tem sofrido com uma decadência nunca antes vista em sua
História. A moralidade pública desapareceu por inteira, o descrédito da
classe política não poderia ser maior, com os homens e mulheres públicos
acumulando escândalos de corrupção, e vê-se apenas desesperança e
desânimo em nossas instituições. Até os mais otimistas se veem obrigados
a reconhecer que mesmo o melhor dos paliativos não pode durar para
sempre – dura pouquíssimo, aliás!
Então qual seria a solução real para a crise brasileira?
A solução não se encontra em salvadores da pátria, modelos utópicos ou
sistemas de inspiração estrangeira, mas sim no regime de governo que
melhor funcionou no Brasil: a Monarquia Constitucional, que trouxe
grandeza interna, respeito e admiração no exterior para o nosso País,
sobretudo durante o longo e próspero reinado do Imperador Dom Pedro II, e
que necessitaria apenas de algumas poucas adaptações para o século
atual.
Bandeira do Brasil Imperial
O Monarca já nasce Príncipe, já nasce, por assim dizer, nos degraus do Trono, e sabe que, depois de sua pessoa, reinará seu filho, e depois seu neto, ou o parente que estiver mais próximo na linha de sucessão. O Monarca, portanto, sabe perfeitamente que será julgado pela História, e não pelos movimentos passageiros, sempre volúveis, da opinião pública.
ResponderExcluirPor isso, o Monarca muitas vezes tem a coragem de tomar medidas impopulares, coisa que normalmente falta ao político eleito; e seu interesse está em realizar obras de longo prazo, que o político – cuja atenção não pode deixar de estar voltada, muito ponderadamente, para as incertezas da próxima eleição – não é, habitualmente, levado a considerar. São tão numerosos os exemplos disso, ao longo da História, que é até difícil escolher um. Tomemos o seguinte, entre mil outros:
Prezado Armando - Aí está o segredo do sucesso da monarquia : Que governante gostaria de deixar um legado negativo, uma nação destroçada e uma população infeliz para o seu filho, neto, bisneto e assim por diante? Diferentemente da republica que cada governo quer se garantir no seu tempo.
ResponderExcluir