Nunca deixei de acreditar na existência de Deus. Porém, silencioso, jamais concordei com a imagem austera que D´ele me transmitiram, a quem deveríamos temê-lo, como um juiz implacável, que nos vigia dia e noite, com dedo em riste, punindo os nossos erros e inibindo a liberdade de pensar com autonomia.
Ensinaram-me que a criatura vive numa couraça, sem liberdade de livre escolha, pra não pecar. Hesitante, jamais acatei esta forma de vê-Lo, mesmo quando criança, eu era.
Hoje eu pressinto um Deus transcendente, Senhor do Universo, preexistente a todas as existências! Onisciente, Participativo, Onissapiente!
Ele se encontra nas cristas mais elevadas das ondas gravitacionais do Infinito, Éter Cósmico, espargindo amor e paz aos homens de boa vontade.
Ao mesmo tempo, concebo também o Deus imanente, meu amigo, em forma de energia e consigo captá-lo, através das inúmeras revelações estimuladoras da percepção sensorial. É na energia do sol, na energia do luar que cobre a noite, na brisa aromatizada que se esparge nas manhãs, nas ondulações do mar, no fogo crepitante.
Incorpora-se também ao meu conhecimento, um Deus que forma todos os componentes da natureza, extasiando-nos com a energia de sua dádiva, denominada vida.
Ele se faz presente nas pequenas lições do cotidiano, através dos seus emissários visíveis e abstratos. O processo de mudança é permanente, tudo é movimento permitindo ao Homem, nascer, viver e evoluir.
O movimento contínuo do Universo é extasiante, mas, disciplinado.
Se o milagre diário provindo da Natureza for insuficiente para o incrédulo aceitar, nada mudará no Panteão Cósmico!
Esse é o Deus meu amigo que tudo fará para criatura evoluir visando completar a sua obra divina, ainda encabada!
O ateu, aquele que diz não crê em Deus, quando o avião começa a cair chama por Deus. Essa é a questão. Procuram Deus quando estão com problema.
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