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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Com a cuia na cabeça - Por Giovani Costa.

O meu pai, António Leandro, ficou na História de Várzea Alegre como o mais esquecido. Tinha uma época que ele andava uns três kms enfrentando ladeira, mutuca, água no riacho, etc para tirar o leite de umas vacas no sitio Chico.

Certa vez ele voltou sem nada e minha mãe perguntou: Antonio, o que foi que houve que tu vem sem o leite? Esqueci a cuia, disse ele. Minha mãe respondeu: Mais homem, a cuia num tá aí na tua cabeça!

Ele voltou e havia deixado a bezerra junto com a vaca, é claro o bezerro havia mamado todo leite, então ele arreou novamente o bezerro e soltou a vaca na roça com o bezerro arreado.
Giovani Costa

4 comentários:

  1. O amigo Antonio Leandro era deveras esquecido. Depois eu irei contar uma historia da lenha. Muito boa tambem. Saudades do Antonio Leandro.

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  2. O folclore d e Várzea Alegre apresenta personagens de todo tipo. tem gente que se destacou por ser sabido, outro por ser besta demais, e como já disse, meu pai, como mais um constraste, sempre será lembrado só por que era esquecido demais. Mais tinha suas astúcias também e histórias wur mostravam sua inteligência. Eternamenteno nosso coração.

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  3. Tem muitas histórias para contar do meu pai.Em breve sairão.

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  4. Giovani

    Vamos registrar no Blog. Daqui a 50 anos ninguem mais saberá qualquer informações a respeito dessas pessoas prestimosas. Então a quem interessar é só acessar. Veja bem. Pouca gente se lembra de Antonio Alves do Sanharol, mas no Blog tem 20 historias dele para posteridade. Cada qual a mais engraçada. Já se encontram tambem outras 20 historias de Ze de Ana, Tibola, como chamavamos. Isso é importante.

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