Uma vez eu fui com Francimar de Doca Dutra e Zé Sátiro Bitu tomar umas cervejas no bar de Zé Batista Caldas. A despesa era por conta de Zé Bitu porque era ele, o mais estribado dos três. Depois de umas e outras, Francimar falou que só faltava um tira-gosto. Chamou Zé Batista e falou: Zé tem algum tira-gosto aí?
O proprietário com aquela delicadeza que tinha, respondeu curto e grosso, assim como anão rico:
- Tem não! Aqui não é pensão. Aqui é um bar.
Eu dei um tempo para que a gente pudesse esquecer aquela grosseria e depois falei para Zé Bitu;
- Zé. Lá na bodega de Luís Silvino chegou umas latas de feijão branco, que é muito bom para tira-gosto. Pois vá lá e compre duas.
Eu fui comprar as latas de feijão, quando cheguei entreguei para o proprietário esquentar e servir para nós. Quando o feijão chegou na mesa foi num prato do tamanho de um pires. Zé Bitu olhou para aqueles grãos gigantes aboiando no caldo, olhou pra mim com uma expressão de deboche e falou: Ou Raimundim! Se tu queria comer fava dágua no sal, era só nós ter ido pra casa de Padim lá no Sanharol. Pelo menos lá era de graça e não tinha Zé Batista para ficar com a metade.
O proprietário com aquela delicadeza que tinha, respondeu curto e grosso, assim como anão rico:
- Tem não! Aqui não é pensão. Aqui é um bar.
Eu dei um tempo para que a gente pudesse esquecer aquela grosseria e depois falei para Zé Bitu;
- Zé. Lá na bodega de Luís Silvino chegou umas latas de feijão branco, que é muito bom para tira-gosto. Pois vá lá e compre duas.
Eu fui comprar as latas de feijão, quando cheguei entreguei para o proprietário esquentar e servir para nós. Quando o feijão chegou na mesa foi num prato do tamanho de um pires. Zé Bitu olhou para aqueles grãos gigantes aboiando no caldo, olhou pra mim com uma expressão de deboche e falou: Ou Raimundim! Se tu queria comer fava dágua no sal, era só nós ter ido pra casa de Padim lá no Sanharol. Pelo menos lá era de graça e não tinha Zé Batista para ficar com a metade.
Mundim do Vale
Mundim e Ze Satiro Bitu.
ResponderExcluirSempre que ia para fazenda, eu mesmo comprava os ingredientes para preparar uma fava para o almoço. Mocotó de porca, costela de gado, toucinho, bucho de gado, linguiça etc. Um dia estavamos na mesa e eu comecei a elugiar a fava. Quando o morador disse: Seu Antonio, eu queria ver o senhor dizer isso era se fosse a que Maria la de casa faz só com agua e sal.
Hehehe, a história é veridica, mas Pai não se lembrava mais!
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