Mamãe
- Por Claude Bloc -
Seu sorriso sempre foi doce. Meio calado. Meio silente. Sua alma sempre foi nobre. Ímpar.
Os anos passam, a vida passa e não a esqueço no meu dia-a-dia. Muitas vezes me surpreendo com atitudes que foram suas. Sorrisos, gestos... Mamãe sempre foi meu exemplo e minha força. Quando eu às vezes fraquejo sinto-a por perto. Me corrijo. Me (re)conduzo. Quando quero chorar de saudade, me recomponho e me lembro: nunca vi lágrimas em seus olhos.
É a essa sombra que vivo hoje em dia. Pois no aperto de suas mãos eu sempre senti infindável comunhão frutificada nessa antiga e doce relação. Na sua voz sempre senti a paz e no seu amor abnegado a proteção de que eu precisava.
Mamãe, seus gestos bastaram para me ensinar a vida, pois seu silêncio era o meu silêncio e suas palavras sempre foram para ser guardadas...
Beijos
Claude
Parabens Claude.
ResponderExcluirClaude, chorei na minha emoção e na sua. Amei suas palavras, encaixam-se perfeitamente em nossos corações filiais.
ResponderExcluirClaude,
ResponderExcluirAs suas reminiscências e o seu saudosismo transforma o passado em presente, de tanta força poética.
Parabéns à mãe e a filha da poesia.
É...
ResponderExcluirClaude:
Quando um filho externa o seu amor materno, na verdade está orando a Deus por ela. Sim por que cada palavra de amor é uma oração e normalmente atinge o alvo, não importando a distancia nem em qual dimensão ela se encontre.
A mãe tem um amor tão sublime, que uma vez ou outra sentimos a sua presença. As vezes pensamos nela e sentimos aquele friozinho gostoso e aconchegante invadindo nosso ser.
Abraços de
Vicente Almeida e Valdênia