Laura Alves de Menezes - Laura da Formiga.
Laura da Formiga dava conta de toda trica ou futrica do Sanharol para o Roçado de Dentro. Bastava um zum zum zum se espalhar pras bandas do Roçado de Dentro ou Sanharol que ela sabia em primeira mão.
De boca em boca a historia se disseminava: Chagas de Antônio do Sapo estava quase de morada no freje. Um trineto de papai Raimundo na fuzarca, no cabaré?
De boca em boca a historia se disseminava: Chagas de Antônio do Sapo estava quase de morada no freje. Um trineto de papai Raimundo na fuzarca, no cabaré?
Mas, quem teria coragem de contar para o pai dele. Ninguém. Podia haver um piri paco, um mal súbito. Um levante. Aquilo era uma coisa do outro mundo, nunca vista, uma grande desonra para o lugar de tanta fé e muitas beatas.
Perdeu-se o controle da historia e o sigilo foi quebrado. E, um dia, Antônio do Sapo descia para a feira semanal, e, quando passava pela casa da Formiga foi abordada por Laura: Meu primo Antônio de tia Uninha, eu quero saber se você ainda não está sabendo que o Chagas está quase de morada no freje?
Passa o dia todo jogando xibiu com as quengas. Não perde pra nenhuma, ganha de tudim, já está jogando com seis pedras.
Passa o dia todo jogando xibiu com as quengas. Não perde pra nenhuma, ganha de tudim, já está jogando com seis pedras.
Antônio do Sapo retornou para casa e mandou chamar o filho para uma conversa seria, afinal de contas, cabaré e jogar xibiu não são coisas pra homem, especialmente do Roçado de Dentro.
Que coisa mais extravagante. Chagas no meio das meninas, acocorado jogando xibiu. Inacreditavel.
ResponderExcluirKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
ResponderExcluirNinguém merece!
Valha, MORAIS, é verdde mesmo esse causo??? Aquele povo tão rezador...!!!
ResponderExcluirA estória é interessante, mas muito mais incrível é a forma como o Morais utiliza as suas sutilezas nas narrações dos causos da Várzea Alegre
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