Por: Dihelson Mendonça
Hoje o mundo foi sacudido por um dos maiores escândalos sexuais de todos os tempos. Vendo a CNN, como sempre faço durante a madrugada, enquanto estou a preparar a edição do Jornal Chapada do Araripe, um fato curioso me chamou a atenção, dentre tantos outros. Não foi o pedido de aumento do limite de gastos do governo americano para além dos 14.3 trilhões de dólares feito ao congresso pelo Pres. Obama, para um país em vias de entrar numa recessão e arrastar o planeta junto;
Também não foi a notícia de que o ditador Líbio Muamar Kadafi foi condenado sob acusações de violar os direitos humanos e coordenar pessoalmente o massacre de milhares de civis, mas a notícia singular mesmo, foi um caso clássico de "Romeu e Julieta" - Uma daquelas novelas de amor não resolvido. O diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI), o Francês Dominique Strauss-Kahn foi preso, sob acusação de práticas sexuais ilícitas e tentativa de sexo forçado com uma simples camareira de um hotel em Nova York.
Foi chocante ver um dos homens mais poderosos do planeta, que têve importante papel na resolução da crise econômica global de 2008, ser exposto ao "cuspo da plebe", trazido algemado e escoltado por 2 policiais, que o levaram até um distrito como um qualquer. Dominique é ( ou era ) também um dos favoritos à sucessão ao governo francês, competindo com Nicolas Sarkozy, então presidente da França, que deve estar "morto de feliz" a essa altura.
Para sua defêsa milionária, Strauss-Kahn teria contratado nada menos que o advogado que defendeu Michael Jackson naquela estória toda de abuso sexual de crianças, e que na época, quase deixou Jackson "falido", lembram-se ? No dia de hoje, Strauss-Kahn foi levado à presença de uma juíza ( ora, outra mulher... ), que negou-lhe a fiança de 1 milhão de dólares, que ele estaria disposto a pagar sem pestanejar, pois dinheiro não lhe falta. A juíza entendeu que estabelecendo uma fiança, seria um passo para o que o acusado pegasse o primeiro vôo para Paris e simplesmente sumir de vista, onde as leis americanas não poderiam mais alcançá-lo. Visivelmente abatido, com cara de quem não dormiu nem fez a barba, Strauss-Kahn não ocultava o semblante de alguém ao mesmo tempo perplexo e irritado com a multidão de repórteres e fotógrafos dos grandes jornais do mundo, que se acotovelavam para tentar obter o melhor ângulo.
Mas que situação embaraçosa!
Vemos um dos homens mais poderosos derrotado pelo velho ímpeto de dar em cima das domésticas, como qualquer mortal o faria. Vemos um lobo mau, que a exemplo de bilhões de outros, se apaixonam e se deixam levar pelos desejos mais primitivos ao verem um "chapeuzinho vermelho".
E como todo milionário que é pego com a boca na botija, logo aparecem outras acusações; Uma senhora já veio a público dizer que a sua filha também já havia sido também assediada pelo Diretor. do FMI, mas que na época, resolveu não prestar queixa à polícia.[ leia-se: Aí vem mais alguns milhões de dólares em indenizações ].
Esse tipo de escândalo, fartamente explorado pela grande mídia está cada vez mais comum. Homens de meia idade, mal amados por suas esposas, se deixam flagrar em situações constrangedoras que de outro modo, seria absolutamente normal, e à partir daí são levados aos tribunais, onde urubus famintos lhe sugam até os últimos centavos. Triste de quem cair nessa espiral da morte. Analisando o caso Dominique Strauss, vemos outros paralelos famosos na história. Por exemplo, a grande Cleópatra, a magnífica rainha do Egito, seduziu não um, mas dois imperadores de Roma, Pompeu, e o trúnviro Marco Antonio, levando-os à ruína. Ainda na idade antiga, temos o famoso caso de Helena de Tróia, relatado na Ilíada de Homero, que segundo o qual, por causa de uma mulher, levou-se a um dos maiores confrontos de reinos do mundo antigo. Nos tempos modernos, podemos citar o famoso caso Bill Clinton com Monica Lewinsky, que incluia sessões de sexo oral no salão oval da Casa Branca. Vale salientar ainda que em todos esses casos, os homens é que entraram pelo cano, e as mulheres envolvidas, sairam com alguns "trocados" a mais...
Com Strauss-Kahn não será diferente. Acostumado a correr atrás de qualquer rabo-de-saia, a sua fama de garanhão chega ao fim. Isso não seria problema, se a economia do planeta não estivesse em jogo. E aqui começamos a associar os fatos: Justamente numa época em que a recessão bate à porta da Casa Branca em 14.3 trilhões de dólares; Justamente na época em que a Grécia, Portugal e outros países precisam de uma urgente negociação com o Fundo Monetário Internacional; justamente quando a OTAN gasta milhões de dólares por dia para manter os ataques ao odioso regime de Kadafi na Líbia; O Japão tenta se recuperar de um terremoto e de uma Ysunami jamais vistos...
...Aí vem uma camareira de hotel perturbar a órdem econômica mundial ?
Olha! o que um bom par de pernas não faz...O planeta hoje ficou nas mãos de uma mulher, que pode confirmar, ou simplesmente negar todas as acusações. Não uma Cleópatra, uma Helena de Tróia, ou ao menos uma Monica Lewinsky, mas uma ilustre desconhecida que teve a sorte ( ou o azar ) de estar no lugar certo na hora certa, e agora com certeza, irão lhe ser ofertados muito mais do que 1 milhão de dólares para livrar a cara feia de Strauss-Kahn.
O que está em jogo aqui ? A honra, a dignidade, o caráter ? Não! - O que será levado à barra do tribunal, é o equilíbrio da economia planetária, no seio da nação mais poderosa do mundo, a ser derrotado pelo SIM ou pelo NÃO de uma camareira de hotel. O espetáculo circense irá continuar, até não haver mais pele e ossos. Ninguém se arrisca a dar palpite, mas de uma coisa temos certeza: Esta é uma daquelas novelas em que haveremos de ver ainda muitos capítulos, e ficamos torcendo para não haver um final trágico.
Agora, nisso tudo, restam três lições do mundo machista para todos os adoráveis sedutores, que como Strauss-Kahn não conseguem se segurar ao ver uma bela jovem:
Regra número 1 - Desde que mundo é mundo, por cerca de 50 dólares, há sempre alguém que pode resolver o problema sem deixar vestígios.
Regra número 2 - Há sempre mulheres no mundo que definitivamente, não estão à venda.
Regra número 3 - Nunca esqueçam o telefone celular num quarto de hotel com a camareira !
Por: Dihelson Mendonça
Hoje o mundo foi sacudido por um dos maiores escândalos sexuais de todos os tempos. Vendo a CNN, como sempre faço durante a madrugada, enquanto estou a preparar a edição do Jornal Chapada do Araripe, um fato curioso me chamou a atenção, dentre tantos outros. Não foi o pedido de aumento do limite de gastos do governo americano para além dos 14.3 trilhões de dólares feito ao congresso pelo Pres. Obama, para um país em vias de entrar numa recessão e arrastar o planeta junto;
Também não foi a notícia de que o ditador Líbio Muamar Kadafi foi condenado sob acusações de violar os direitos humanos e coordenar pessoalmente o massacre de milhares de civis, mas a notícia singular mesmo, foi um caso clássico de "Romeu e Julieta" - Uma daquelas novelas de amor não resolvido. O diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI), o Francês Dominique Strauss-Kahn foi preso, sob acusação de práticas sexuais ilícitas e tentativa de sexo forçado com uma simples camareira de um hotel em Nova York.
Foi chocante ver um dos homens mais poderosos do planeta, que têve importante papel na resolução da crise econômica global de 2008, ser exposto ao "cuspo da plebe", trazido algemado e escoltado por 2 policiais, que o levaram até um distrito como um qualquer. Dominique é ( ou era ) também um dos favoritos à sucessão ao governo francês, competindo com Nicolas Sarkozy, então presidente da França, que deve estar "morto de feliz" a essa altura.
Para sua defêsa milionária, Strauss-Kahn teria contratado nada menos que o advogado que defendeu Michael Jackson naquela estória toda de abuso sexual de crianças, e que na época, quase deixou Jackson "falido", lembram-se ? No dia de hoje, Strauss-Kahn foi levado à presença de uma juíza ( ora, outra mulher... ), que negou-lhe a fiança de 1 milhão de dólares, que ele estaria disposto a pagar sem pestanejar, pois dinheiro não lhe falta. A juíza entendeu que estabelecendo uma fiança, seria um passo para o que o acusado pegasse o primeiro vôo para Paris e simplesmente sumir de vista, onde as leis americanas não poderiam mais alcançá-lo. Visivelmente abatido, com cara de quem não dormiu nem fez a barba, Strauss-Kahn não ocultava o semblante de alguém ao mesmo tempo perplexo e irritado com a multidão de repórteres e fotógrafos dos grandes jornais do mundo, que se acotovelavam para tentar obter o melhor ângulo.
Mas que situação embaraçosa!
Vemos um dos homens mais poderosos derrotado pelo velho ímpeto de dar em cima das domésticas, como qualquer mortal o faria. Vemos um lobo mau, que a exemplo de bilhões de outros, se apaixonam e se deixam levar pelos desejos mais primitivos ao verem um "chapeuzinho vermelho".
E como todo milionário que é pego com a boca na botija, logo aparecem outras acusações; Uma senhora já veio a público dizer que a sua filha também já havia sido também assediada pelo Diretor. do FMI, mas que na época, resolveu não prestar queixa à polícia.[ leia-se: Aí vem mais alguns milhões de dólares em indenizações ].
Esse tipo de escândalo, fartamente explorado pela grande mídia está cada vez mais comum. Homens de meia idade, mal amados por suas esposas, se deixam flagrar em situações constrangedoras que de outro modo, seria absolutamente normal, e à partir daí são levados aos tribunais, onde urubus famintos lhe sugam até os últimos centavos. Triste de quem cair nessa espiral da morte. Analisando o caso Dominique Strauss, vemos outros paralelos famosos na história. Por exemplo, a grande Cleópatra, a magnífica rainha do Egito, seduziu não um, mas dois imperadores de Roma, Pompeu, e o trúnviro Marco Antonio, levando-os à ruína. Ainda na idade antiga, temos o famoso caso de Helena de Tróia, relatado na Ilíada de Homero, que segundo o qual, por causa de uma mulher, levou-se a um dos maiores confrontos de reinos do mundo antigo. Nos tempos modernos, podemos citar o famoso caso Bill Clinton com Monica Lewinsky, que incluia sessões de sexo oral no salão oval da Casa Branca. Vale salientar ainda que em todos esses casos, os homens é que entraram pelo cano, e as mulheres envolvidas, sairam com alguns "trocados" a mais...
Com Strauss-Kahn não será diferente. Acostumado a correr atrás de qualquer rabo-de-saia, a sua fama de garanhão chega ao fim. Isso não seria problema, se a economia do planeta não estivesse em jogo. E aqui começamos a associar os fatos: Justamente numa época em que a recessão bate à porta da Casa Branca em 14.3 trilhões de dólares; Justamente na época em que a Grécia, Portugal e outros países precisam de uma urgente negociação com o Fundo Monetário Internacional; justamente quando a OTAN gasta milhões de dólares por dia para manter os ataques ao odioso regime de Kadafi na Líbia; O Japão tenta se recuperar de um terremoto e de uma Ysunami jamais vistos...
...Aí vem uma camareira de hotel perturbar a órdem econômica mundial ?
Olha! o que um bom par de pernas não faz...O planeta hoje ficou nas mãos de uma mulher, que pode confirmar, ou simplesmente negar todas as acusações. Não uma Cleópatra, uma Helena de Tróia, ou ao menos uma Monica Lewinsky, mas uma ilustre desconhecida que teve a sorte ( ou o azar ) de estar no lugar certo na hora certa, e agora com certeza, irão lhe ser ofertados muito mais do que 1 milhão de dólares para livrar a cara feia de Strauss-Kahn.
O que está em jogo aqui ? A honra, a dignidade, o caráter ? Não! - O que será levado à barra do tribunal, é o equilíbrio da economia planetária, no seio da nação mais poderosa do mundo, a ser derrotado pelo SIM ou pelo NÃO de uma camareira de hotel. O espetáculo circense irá continuar, até não haver mais pele e ossos. Ninguém se arrisca a dar palpite, mas de uma coisa temos certeza: Esta é uma daquelas novelas em que haveremos de ver ainda muitos capítulos, e ficamos torcendo para não haver um final trágico.
Agora, nisso tudo, restam três lições do mundo machista para todos os adoráveis sedutores, que como Strauss-Kahn não conseguem se segurar ao ver uma bela jovem:
Regra número 1 - Desde que mundo é mundo, por cerca de 50 dólares, há sempre alguém que pode resolver o problema sem deixar vestígios.
Regra número 2 - Há sempre mulheres no mundo que definitivamente, não estão à venda.
Regra número 3 - Nunca esqueçam o telefone celular num quarto de hotel com a camareira !
Por: Dihelson Mendonça
Dihelson.
ResponderExcluirTodo esse fuá - porque por lá a lei é pra todos, e é aplicada. Aqui o ministro da fazenda já tinha violado a sigilo fiscal do caseiro, duplicou em vinte vezes o seu patrimonio de uma hora pra outra, e, foi promovido a chefe da Casa Civil. E o pior, preste bem atenção aos comentarios depois deste.
Abraços.
É...
ResponderExcluirMeu caro Dihelson:
Homens que se julgam acima da lei, usando o poder da força ou a força do poder, sempre existiram.
Enquanto uns são punidos exemplarmente em defesa da honra e dos bons costumes, outros tem seus casos discutidos, debatidos, muito dinheiro gasto na contenda judicial, alias, nem há contenda pois, o réu nada sofre, depois o caso é arquivado.
Imensa é a diferença entre os Estados Unidos da América e o Brasil.
Lá normalmente a justiça não se dobra em benefício do réu comprovadamente culpado, não importando o cargo ocupado nem os recursos que venha a dispor. Aqui $. 1.000.000,00 seriam irrecusáveis e inocentaria qualquer um.
Neste Brasil de caboclo, por mais rumoroso que seja o caso, o réu, se for um político, é provável que tenha o seu caso arquivado, pois detem o poder de manipular dados a seu favor. O povo nem liga quando o reelege; Se for rico, a ordem é subvertida e o acusador, se não possuir recursos, corre o risco de passar a acusado, ou o processo dura até que um dos contendores morra.
O caos da corrupção há muito está instalado, a vergonha foi para o brejo. Foi-se o tempo em que o brasileiro era capaz de morrer por um ideal.
Nós, súditos, temos força, mas não nos atrevemos para não perder a boquinha.
Nossas leis só valem para a cobrança de impostos, para sermos extorquidos.
Poucos são os brasileiros que não estão endividados em função da nossa carga tributária. Para se tornar um desses devedores, basta iniciar um pequeno negócio.
Será que estou errado? SERÁ?
Vicente Almeida