Com esta postagem estamos encerrando a polemica da demolição do nosso Patrimonio Historico. Baseio-me, para encerrar, escrevendo um comentario ao comentario do ilustre historiador, poeta e escritor Israel Batista que sabiamente chamou a historia para dentro do problema.
Trata o Israel da venda do patrimonio de São Raimundo pelo Padre Jose Alves de Lima ao Coronel Dirceu Pimpim na segunda decada do seculo passado.
Para ser criada a Paroquia de São Raimundo, no longinquo Novembro de 1863, a Diocese de Fortaleza exigem que fosse doado uma area de 400 braças quadradas de terra com raio de 200 braças partindo do local onde fica a igreja.
O Major Joaquim Alves, sua esposa e alguns amigos fizeram a doação. Portanto todo esse patrimonio pertenceu, um dia, a São Raimundo Nonato.
"Há dois anos, Padre Murilo de Sá Barreto, Vigario da Basilica Menor, em Juazeiro do Norte, vendeu um terreno pertencente a Nossa Senhora das Dores a uma Construtora local, e, agora a Diocese do Crato entrou com ação para retomar o bem alegando que - o que pertence a Igreja somente o Vaticano pode vender".
Partindo desse principio, o Padre José Alves de Lima, a sua epoca, não tinha poderes para vender todo o patrimonio de São Raimundo como fez. Só o Vaticano podia fazê-lo. O negocio teve a reprovação total da comunidade local, e, para se saber ao certo, como se deu o negocio, só se Raimundo falasse.
Portanto, a igreja não preservou, os herdeiros não preservaram, o puder publico disse amem. E nessa historia toda, fica apenas a memoria prodigiosa do Israel Batista para mostrar os fatos e a verdade, e, do outro lado, nós batendo boca.
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