Procura-se roupa decente para vestir a Justiça. Qualquer pano, qualquer trapo ou retalho que não seja uma toga. Sem venda a lhe tapar os olhos, despida de princípios de pesos justos em sua balança e com a espada embainhada contra os costados do humilde povo, a outrora honrada dona Justiça desfila nua pelas ruas, palácios e tribunais, pelas esquinas sinistras do Planalto, escarnecendo a todos e assumindo sua porção prostituída de caráter duvidoso que não resiste ao menor tilintar de moedas à sua frente.
A origem do metal vil que corrompe – diretamente ou não, é o que menos importa: de Empresários ou Políticos provenientes, ele perverte da mesma forma e avilta com a mesma força. Pobre de quem nela um dia acreditou.
Dona Justiça hoje habita o mais degradado dos cabarés e se entrega, lânguida e voluptuosamente em lascívia permanente com os poderosos e seus interesses inconfessáveis. Dona Justa está nua e sua venda a esconder-lhe a visão nada mais é que uma fraude.
Dona Justa hoje é constituída por juízes que nunca foram juízes, nomeados de favor e por ideologias, e, que pouco se preocupam com a falta de credibilidade diante da sociedade.
ResponderExcluirOutro dia General Eduardo José Barbosa, presidente do Clube Militar do Rio de Janeiro falou que as togas não servem de pano de chão diante da podridão que exalam.