O Crato é muito rico de humor, cultura e folclore. Cidade da cultura e município modelo, povo bem humorado e extremamente feliz.
Na década de 70 do século passado, um casal do sitio "Pai Mané" tinha todas as razões para fazer uma grande festa. Bodas de ouro do casal, 15 anos da filha caçula e casamento da filha do meio.
Perdeu-se a conta do que foi abatido para o lauto jantar: galinha, porco, bode, carneiro, guiné e peru, além de um sanfoneiro e em cada canto da sala um pote de aluá de jenipapo.
Lá pras quatro da manhã quando a rela bucho terminou, Zefinha, a filha caçula sentiu-se mal. Você sabe como é perigoso comida leve : buchada, fussura e sarapatel em excesso altas horas da noite.
Resolveram levá-la ao médico no Crato. Meio de transporte uma rede num pau de porteira com um caboclo na frente e outro atrás.
Quando passavam pela bodega do seu Valdomiro, na Ponta da Serra, ele perguntou:
Quem está doente?
O pai respondeu - minha filha.
E o que foi?
Foi comida!
O bodegueiro encerrou a conversa com outra pergunta : "Pegaro o caba"?
Naqueles velhos tempos a virgindade era o certificado de garantia. "Pegar o caba" era a certeza do respeito a honra da família
ResponderExcluirKkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkklkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkklllkllkkkkk
ExcluirQuando eu era criança eu lembro que com os mortos para fazer o sepultamento no Crato. Eu ficava com medo. Eu morava na Malhada.
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ResponderExcluirE quando pegava o cabra casava nem que fosse na mara.