É muito gratificante sentir que ao término de um dia conseguimos manter o equilíbrio nas ações das quais participamos. Fazer um levantamento e descobrir um saldo positivo. Não discutimos, não agredimos, mesmo com palavras, não criticamos, não fomos egoístas, não ficamos zangados por coisa nenhuma, não forçamos nenhuma situação, fisionomia alegre o tempo todo, enfim foi um dia muito proveitoso.
Quando isso acontece pode ter certeza o seu prestígio no alto aumentou, houve sorrisos de aprovação.
As pessoas que estiveram em contato conosco sentiram-se felizes e essa felicidade rende dividendos para nossa alma, reforça a nossa esperança de uma aproximação maior com Deus.
Se analisarmos com bastante carinho vamos chegar à conclusão que não é nada difícil conseguirmos realizar essa atitude, basta uma correção no nosso modo de agir, na nossa maneira de encarar o mundo naquele espaço que nos pertence.
Conheci uma pessoa que mesmo tendo um fardo pesado para carregar, ”esposa na cadeira de rodas” vivia com fisionomia alegre olhando a todos com benevolência como se todos fossem superiores a ele.
Cheguei um dia a perguntar-lhe: O senhor parece uma pessoa feliz! Ao que ele respondeu: Parece não! Eu sou um homem feliz. Só o fato de pertencer à obra criada por Deus como sendo teu irmão, irmão de todos independente de raça, credo ou preferências já é motivo suficiente para me considerar feliz.
Essa resposta calou fundo no meu ser e me deu grande alento para enfrentar as vicissitudes da vida.
Paz e bem a todos.
ResponderExcluirMorais:
ResponderExcluirUma excelente postagem, cuja leitura abre nossa mente para um dia tranquilo.
Morais, o Vitorino, esposo de minha tia Naninha, se encaixava nessa característica da pessoa centrada na missão e na paz que Deus lhe reservou. O casal, com vários filhos morava bem próximo a casa do seus pais, no Sanharol.Tia Naninha teve um AVC por ocasião do nascimento do seu quinto filho, ficou paralítica e conviveu por diversos anos em uma espreguiçadeira. Diariamente era banhada e tradada caridosamente por Vitorino, que, sem reclamar e sorridente, preparava a comida, arrumava a casa e ainda trabalhava duro no roçado para sustentar a família com dignidade.
ResponderExcluirSou testemunha ocular do esmero, dedicação, humanismo e fidelidade do meu compadre Vitorino. Antonio Gonçalo, você recorda um bom exemplo que retrata muito bem o tema do texto.
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