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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 17 de abril de 2024

219 - O Crato de Antigamente - Postagem do Antônio Morais.


Antônio de Sá Barreto Sampaio e família – Por Roberto Junior. 

FONTE: IPHAN

A Sedição de 1914 foi um dos maiores golpes que o patrimônio da família sofreu naqueles tempos. Invadida em janeiro de 1914, Barbalha foi devastada e muitas casas comerciais sofreram quedas irrecuperáveis, a exemplo da própria Casa Sampaio, e isto foi suficiente para que Antônio de Sá Barreto Sampaio preferisse administrar seus negócios a distância, do Pernambuco, onde adquiriu novas propriedades agrícolas.

Em 1930, o proprietário do Tupinambá morre, e entra em cena um de seus filhos, Antônio de Sá Barreto Sampaio Júnior, médico no Recife, mas atento aos negócios da família, não conseguindo, porém, amealhar patrimônio equivalente ao do pai e do tio-avô. 

Entretanto, isso não caracteriza demérito a ele, que junto ao metódico “Zé Major” administrou o empreendimento com grande habilidade e cautela, investindo sempre em novos maquinários e diversificação das canas plantadas. 

Por volta de 1943, Dr. Júnior, como era conhecido o proprietário do Tupinambá, envia ao Cariri seu filho, Elony Sampaio, que já possuía experiência com engenhos e viria assumir o lugar do antigo administrador, Zé Major.

Foi na gestão de Elony Sampaio que o Tupinambá viu maior desenvolvimento tecnológico, com a chegada de novos meios de transporte e logística, como o caminhão e o trator, e também o motor a diesel que viria aposentar as caldeiras a vapor, aliado a um moderno alambique vindo do Pernambuco.

Um comentário:

  1. Historias boas de lê. Leitura agradável sobre os grandes empreendedores do passado. Ainda bem que Barbalha sabe valorizar e reconhecer a memória.

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