"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".
Dom Helder Câmara
quarta-feira, 4 de dezembro de 2024
Saudade é o amor que fica. - Postagem do Antônio Morais.
116 - O Crato de Antigamente - Por Antônio Morais.
115 - O Crato de antigamente - Por Antônio Morais.
Só o amor não basta - Artur da Távola.
Aos que não casaram,
Aos que vão casar,
Aos que acabaram de casar,
Aos que pensam em se separar,
Aos que acabaram de se separar.
Aos que pensam em voltar...
114 - O Crato de antigamente - Por Antônio Morais.
Belíssima imagem localizada no antigo aeroporto na Chapada do Araripe em Crato. Construído em 1953, tendo sido desativado na década de 1970.
Foi palco de grandes acontecimentos políticos e sociais, como, por exemplo, os desembarques do Presidente da República Humberto de Alencar Castelo Branco e a apoteótica chegada de Wanda Lúcia Gomes de Matos Medeiros, Miss Crato, após ser eleita Miss Ceará, em Fortaleza, Foto.
Esse bairrismo entre Crato e Juazeiro vem de longe. Por ocasião da criação do Aeroporto Regional do Cariri, Crato e Barbalho se uniram em defesa da construção do Aeroporto na faixa de terra denominada Santa Rosa, situada, precisamente, na divisa dos municípios.
Em decorrência da impossibilidade da instalação do Aeroporto no local pretendido por essas comunidades, surgiu a alternativa de se fazer na Serra do Araripe ou em qualquer outro lugar, menos em Juazeiro.
Diante do impasse, o Ministério da Aeronáutica designou uma comissão chefiada por um militar graduado, para verificar "in loco", a melhor situação geográfica. Chegando a Serra do Araripe, a comissão optou por Juazeiro.
Antes do retorno da comitiva, o Brigadeiro, chefe da Comissão, sentindo necessidade de urinar, afastou-se um pouco, e adentrou a mata. Nessa ocasião, Jenário Oliveira, juazeirense de fibra, convenientemente, aproximou-se do Brigadeiro para colocar mais uma inconveniência na preferência dos cratenses, advertindo-lhe: Brigadeiro, o Senhor não se afaste muito, não! Por aqui, está cheio de onças!
Não foram as onças que levaram o Aeroporto para Juazeiro, foi a falta de poder político das lideranças do Crato que se apequenam a cada dia que passa.
113 - O Crato de Antigamente - Por Antônio Morais.
112 - O Crato de Antigamente - Por Antônio Morais.
Blog Humor - Advogado morrendo.
111 - O Crato de Antigamente - Por Antônio Morais.
As potocas do Melito Sampaio. - Por Antonio Morais.
Certa época, a Delegacia da Fazenda, em Crato, promoveu uma verdadeira caça aos sonegadores de imposto. Não dava moleza, saia um fiscal entrava outro. Melito se valeu do Deputado Ossian Araripe e a coisa melhorou por alguns dias. Quando o aperto recomeçou veio em doze dupla. Melito falou novamente com o Dr. Ossian Araripe que o aconselhou a se organizar junto a repartição.
terça-feira, 3 de dezembro de 2024
Seja o que Deus lhe criou para ser - Por Antônio Morais.
No mundo em que você pode ser o que quiser ser, seja quem Deus te criou para ser.
Nunca dependa de ninguém, só de Deus.
Porque até a tua sombra te abandona quando você está na escuridão.
Francisco Gentil de Lima - Por Antonio Morais.
Recebi o livro "Francisco Gentil de Lima, um exemplo de vida a ser modelado", da autoria de Leonilda Lima.
Um livro sobre ascendência e descendência familiar. Escrito com a caneta da saudade, com palavras sensatas e sinceras saídas do que coração está cheio.
Recomendo a leitura às gerações atuais, como exemplos de honradez, decência, bons costumes e caráter elevado para as gerações futuras.
Parabéns aos familiares, em especial ao meu amigo, meu colega de trabalho nos tempos do Bicbanco José Nuestil de Lima, pessoa por quem tenho grande estima e elevada admiração.
O nosso aplauso legítimo a autora Leonilda Lima.
Oposição promete derrubar veto de Lula a cadastro de pedófilos - Por Diário do Poder.
Com o veto do petista, o sigilo dos processos judiciais dos pedófilos será mantido.
Os senadores Damares Alves (Rep-DF), e Magno Malta (PL-ES), criticaram o veto do presidente Lula (PT) ao trecho da lei que cria o Cadastro Nacional de Pedófilos e Predadores Sexuais.
O texto foi sancionado na última quinta-feira (28), com a decisão publicada no Diário Oficial da União (DOU).
O cadastro permite a consulta pública dos nomes completos e CPF de indivíduos condenados por crimes contra a dignidade sexual. Contudo, com o veto presidencial, o sigilo dos processos judiciais será mantido.
Os parlamentares prometeram empenho para a derrubada do veto no Congresso Nacional.
“Trabalhamos anos para conseguir aprovar este projeto, e o Senado deu um grande passo. Vetar essa parte é transformar o cadastro em algo inócuo. Já estamos trabalhando para derrubar esse veto e queremos toda a sociedade conosco”, afirmou Damares.
Para Magno Malta, a decisão de vetar o trecho tem caráter eleitoreiro.
“Os pedófilos saem da cadeia e continuam abusando, são compulsivos. Ele veta agora, isso é meramente eleitoral. Todo pedófilo, abusador compulsivo, torna-se um bom e eterno eleitor”, destacou o parlamentar.
O veto de Lula.
O petista vetou o trecho que previa a disponibilização pública das informações constantes no cadastro pelo prazo de dez anos após o cumprimento integral da pena.
O Palácio do Planalto justificou o veto, alegando que a medida poderia violar princípios constitucionais, como a proporcionalidade e o devido processo legal.
O que diz a lei.
As novas regras não terão aplicação retroativa. O sistema incluirá dados como a pena ou outras medidas de segurança impostas ao réu condenado, que também poderá ser monitorado por dispositivo eletrônico.
A lei se aplica a crimes como:
• Estupro;
• Registro não autorizado da intimidade sexual.
• Estupro de vulnerável.
• Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de crianças, adolescentes ou pessoas vulneráveis.
• Mediação para servir à lascívia de outra pessoa.
• Favorecimento da prostituição ou exploração sexual.
• Manutenção de casa de prostituição.
• Rufianismo (obtenção de vantagens financeiras da prostituição de outra pessoa).
O veto de Lula ainda será analisado em sessão conjunta do Congresso Nacional, composta por deputados e senadores, que poderá derrubá-lo.
110 - O Crato de Antigamente - Por Antônio Morais.
Uma mulher vocacionada
Madre Feitosa na ancianidade
Por Armando Rafael.
109 - O Crato de Antigamente - Por Antônio Morais.
Edifício Caixeiral - Crato, CE.
Vicente Alves Bezerra, filho de José Raimundo do Sanharol - Várzea-Alegre se casou com Isabel Pereira de Brito, filha do Major Eufrasio Alves de Brito do Sitio Malhada em Crato.
Do casal nasceram dois filhos, José Bezerra de Brito, professor Zuza Bezerra e Antonio Bezerra de Brito que desde jovem foi para Fortaleza e não mais voltou para o Crato.
Em Fortaleza, Antonio, Toinho Bezerra foi presidente da Associação dos Empregados no Camercio. Enviou os estatutos para o irmão Zuza Bezerra em Crato que juntamente com o Perofessor Pedro Felício Cavalcante criaram a Associação dos Empregados no Comércio do Crato.
Sede da Escola Técnica de Comercio, no cruzamento das ruas Dr. João Pessoa com Coronel Luiz Teixeira, centro da cidade.
O suntuoso prédio escola pertence a "Associação do Comercio de Crato" idealizada pelo professor José Bezerra de Brito, Zuza Bizerra e edificada pelo empreendedorismo do professor Pedro Felício Cavalcante.
Desejo, espero e confio que não o levem ao chão como fizeram e fazem com tantos outros.
segunda-feira, 2 de dezembro de 2024
O MONUMENTAL BOTAFOGO - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.
O amor que muitos falam e poucos fazem - Por Antônio Morais.
A mesma água fervente que amolece a batata também torna o ovo duro.
Não são as circunstâncias que mudam as pessoas, mas sim o que tem dentro delas : Indole, personalidade e caráter.
O amor não é essa coisa toda que muitos falam. É essa coisa que poucos fazem.
0S MALES DA REELEIÇÃO - POR ANTONIO MORAIS
523 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - POR ANTONIO MORAIS
É ISSO... - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.
Como pode ir tudo bem com o excesso de pobreza e as benesses para os que já têm privilégios?
Não me animo a retrospecto, quando o que existe é retrocesso.
Inacreditável achar que para salvar o Mundo é preciso matar.
É difícil distinguir o que não é uma impostura.
A melhor forma de combater uma ideia é conhecê-la.
Há momentos em que nem esticando os braços é possível parar esse Estevão.
Para os idiotas, as palavras ética e democracia só servem para enfeitar.
O homem não é grande pintor só porque dono de uma loja de tintas.
Quase tudo está precário, torto e caro.
108 - O Crato de Antigamente - Por Antônio Morais.
RISO - Por Antônio Morais
02 - Às vezes você chora e ninguém vê as suas lágrimas. Às vezes você se entristece e ninguém percebe o seu abatimento. Às vezes você sorri e ninguém repara na beleza do seu sorriso. Agora...PEIDA, pra ver....
107 - Dona Fideralina, Negros e Cabras - Por Antônio Morais
O Tatu, sítio de sua propriedade e sob o seu comando, apesar de apresentar uma paisagem peculiar, era semelhante a tantas outras da região, regularmente organizadas, com a casa-grande, a capela, o engenho, o açude e os casebres dos moradores, formando a central administrativa da atividade corriqueira do meio: a agropecuária.
Entretanto, a referida capela, construção muito mais rara a época, nos sítios daquela zona, assim como a presença do negro, bem mais acentuada que nas demais propriedades, emprestavam ao Tatu um aspecto especial, configurando um latifúndio.
Em geral, nas conversações sobre Dona Fideralina, se lhe faz referência ao gosto ou costume de ter sempre muitos negros no Tatu. Esta particularidade da sua vida está comprovada, através so folclore poético da região. Velhas quadras populares, como estas:
Fazenda Tatu.
O Tatu pra criar negro,
Sobradim pra criação,
São Francisco pra fuxico,
Calabaço pra algodão,
Caraíba é prata fina,
Suçuarana, ouro em pó,
Xiquexique, mala veia
E o Tatu é negro só.
Cercado de negros e cabras as suas ordens, numa propriedade de ares latifundiários, detendo o poder supremo no seu município e influindo na política do Ceará, Dona Fideralina, descendente e ascendente de líderes políticos de reconhecido prestígio, transformou-se em símbolo do mandonismo sertanejo, numa das figuras de prol da história do coronelismo nordestino.
Essencialmente vocacionada para o mister político, dotada de superior capacidade de liderança e dominação, forte, autoritária e brava, não seria de estranhar que sua influência extrapolasse, como de fato extrapolou, as fronteiras do seu reduto e se fizesse exercer sobre a região e o Estado.
Essa abrangente ascendência de mandona de Lavras da Mangabeira não poderia deixar de ser evidenciada, como seus negros e cabras, pela inspiração dos bardos sertanejos, intérpretes fiéis do pensamento do povo, como no caso desta sextilha, atribuída ao repentista Zé Pinto – José Pinto de Sá Barreto:
O Belém manda no Crato,
Padre Ciço no Juazeiro,
em Missão Velha Antônio Rosa,
Barbalha é Neco Ribeiro,
Das Lavras Fideralina
Quer mandar no mundo inteiro.
Extraído do livro – Ensaios e Perfis – Joaryvar Macedo.
106 - O Crato de Antigamente - Por Antônio Morais.
105 - O Crato de Antigamente - Postagem do Antônio Morais.
104 - O Crato de Antigamente - Por Antônio Morais.
Quem via Dom Quintino vestido com sua indumentária de bispo – batina preta com faixa roxa à cintura, casas dos botões na mesma cor; cruz peitoral e anel, ambos de ouro – não podia imaginar que por dentro daquela imponência habitava uma pessoa pobre e de hábitos simples. Ele assim se vestia para cumprir as orientações da Igreja, àquela época. Na verdade, Dom Quintino nunca aspirou a ser bispo (chegou a rejeitar a nomeação para a Diocese de Teresina), mas levava a sério a altíssima dignidade desse cargo. Além do mais, sabia separar a função episcopal da sua pessoa. Tinha ciência de que a cruz peitoral e o anel episcopal não eram dele, enquanto pessoal, individual, e sim representavam símbolos da sacralidade da hierarquia, na Igreja Católica, da qual ele era um lídimo representante.
Sabemos que Dom Quintino era muito devoto de Santa Teresa de Jesus e se identificava com a espiritualidade carmelitana. Aí incluída a pobreza apostólica. No que consiste esta? Na imitação da pobreza de Cristo. Jesus foi pobre, desde o momento de sua concepção no seio da Virgem Maria. Depois, quis Ele nascer em Belém, na mais completa desnudez. E durante sua vida pública – conforme lemos nos Evangelhos – não tinha onde reclinar a cabeça, contentando-se, muitas vezes, com o dormir ao relento.
Todos os que escreveram sobre o primeiro bispo de Crato são unânimes em reconhecer em Dom Quintino uma pessoa desapegada dos bens materiais. Durante os quatorze anos, nos quais foi bispo, residiu numa casa alugada – pagava trinta mil réis mensais – a um rico proprietário de Crato, José Rodrigues Monteiro.
Padre Azarias Sobreira, no seu livro “O primeiro Bispo de Crato”, escreveu: “A muitos que só o conheceram superficialmente parecerá um paradoxo. Mas é fora de dúvida que Dom Quintino viveu pobre e morreu paupérrimo. Tirante os móveis de casa e as insígnias episcopais, o seu único legado foram os livros e um cavalo de estimação, que o vigário de Saboeiro, Padre José Francisco, lhe havia oferecido.
“Dinheiro? Nem quanto bastasse para as custas do seu enterro. Propriedades? Nem sequer uma casa de palha. No entanto, S.Exa. passou quinze anos regendo a melhor paróquia do Estado (à época, Crato e Juazeiro reunidos), e outros tantos anos no governo de uma diocese brasileira.
“Quando vigário de Crato, segundo teve ocasião de me dizer, mandou, diversas vezes, à casa do milionário José Rodrigues Monteiro, tomar de empréstimo o dinheiro necessário para a feira da semana (...) Vendo-o entrar na velhice sem ter feito a mais pequenina reserva pecuniária, tomei, um dia, a liberdade de aconselhá-lo a fazer seguro de vida. Deu-me a seguinte resposta o homem de Deus: “– Eu ainda não ouvi contar que um padre de boa vida morresse de fome. “E continuou a só pensar na sua querida diocese e nos alunos do seminário diocesano, esquecido de si mesmo e dos seus pelo sangue”.
Quando ocorreu a morte de Dom Quintino, a Cúria Diocesana não dispunha de dinheiro suficiente para seu sepultamento. Um cidadão cratense, José Gonçalves, abriu uma subscrição e saiu a percorrer residências e estabelecimentos comerciais angariando doações para o funeral do grande bispo. Graças a essa iniciativa, foram realizadas as exéquias daquele que, nos últimos quatorze anos, fora o homem mais importante do Cariri...
(*) Armando Lopes Rafael é historiador
103 - O Crato de Antigamente.
A foto resgata o maior evento religioso da Diocese do Crato desde sua criação.
Visita da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima, Peregrina Mundial, a sede da Diocese do Crato e às demais paróquias, ocorrida em 13 de Novembro de 1953, no ano do Jubileu de Ouro Sacerdotal de Dom Francisco de Assis Pires, segundo bispo diocesano do Crato, e, do centenário de elevação do Crato à categoria de cidade.
O primeiro da esquerda para direita Mons. Rubens Lóssio, seguido por Mons. Dermival da paróquia de Brejo Santo, o de batina preta não identificado, padre Demontiê, de óculos escuro que acompanhava a imagem na peregrinação, Audizio Brizeno, de terno branco, o último a direita, sócio proprietário do Posto Crato, a quem pertencia o automóvel que conduzia a Imagem Peregrina.
Sustenta a história que a imagem já estava na Sé Catedral e ainda tinha carros e gente a pé nas Guaribas.
domingo, 1 de dezembro de 2024
102 - O Crato de Antigamente - Por Antonio Morais.
101 - O Crato de Antigamente - Postagem do Armando Rafael.
Texto do Manuel Patrício de Aquino.
Há alguns anos (não muitos) viveu em Crato um mendigo chamado Pedro Cabeção. Jamais se soube o seu completo nome de batismo. Ou jamais se quis sabê-lo...
Mas Pedro era popularíssimo. Mormente entre a criançada, a quem sempre fazia rir (em especial quando metia o dedo polegar na boca, ou o fura-bolo, comprimindo-o para, em seguida, puxa-lo de repente a fim de conseguir sons engraçados (estampidos) com que agradecia as esmolas recebidas, ou simplesmente cumprimentar as pessoas.
Pedro andava sempre só, apoiado num velho cajado de “frei–Jorge”. Caxingando. Gemendo... Mas passava a maior parte do tempo “estacionado” numa calçada qualquer do centro da cidade, de preferência perto das esquinas ou nas proximidades da casa de Seu Mário Limaverde. Forrava o local com velhos e rotos panos e com pedaços de papelão. Tinha um banquinho de madeira, de um palmo de altura, onde, às vezes, se sentava ou expunha a desbotada lata de manteiga: seu caça-níquéis.
Apresentava, além da macrocefalia, outras bem visíveis deformações anatômicas, as quais, no entanto, não despertava a mínima curiosidade de ninguém, pois o importante mesmo era a sua enorme cabeça, que lhe valera a alcunha.
Pois bem, meu caro leitor. O Ceará de hoje, mais do que nunca, lembra-me o miserável Pedro Cabeção. Estado pobre. Paupérrimo. Com sua enorme e disforme cabeça (Fortaleza e a Região Metropolitana) e aleijões pelo resto do sofrido corpo. Mendigando pela televisão. E o seu homem do campo caxingando, gemendo, chorando... morrendo.
Desde a promessa do último brilhante da coroa do Imperador Dom Pedro II, que seria vendido, se preciso, para que ninguém aqui passasse fome, pouca – muito pouca coisa –mudou.
Quanto ao Cariri, que ninguém se engane: inobstante algumas aparências e apesar da propaganda enganosa, está perdendo, e feio a corrida do progresso. Ah! velho Pedro Cabeção, faz pena! E dá vergonha!!!
(*) Manoel Patrício de Aquino, advogado, é Presidente do Instituto Cultural do Cariri
100 - O Crato de Antigamente - Por Antonio Morais
Resgatou o empréstimo e agradecido se retirou da agência.
Salve Padre Argemiro Rolim.