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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

O MONUMENTAL BOTAFOGO - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.


Uma expulsão assim que bola rolou pareceu prenúncio de uma catástrofe para o Botafogo.
Tomado por luminosa reação diante do "já perdeu", o time da estrela solitária agiu como se nada tivesse acontecido.
Claro que atuar com um jogador a menos doeu fundo no torcedor alvinegro.
Na equipe em campo, de forma nenhuma.
Dopado de alma, brio, caráter e sem mexer na formação, o "fogão" enfiou dois gols no Atlético Mineiro na primeira etapa.
O galo tremeu em cima das chuteiras. Não era pra menos, diante daquele placar absurdo.
Só que o absurdo faz parte da essência do futebol.
Mal começou o segundo tempo, um novo contratempo: O Atlético marcou um gol em segundos. 
A situação ficou mais difícil. Aí, bateu a resiliência botafoguense.
Não teve jeito. O épico do Botafogo se consolidou com o terceiro gol, assinalado por Júnior Santos.
Os torcedores do Monumental de Nunez e os alvinegros de todo Brasil riram e choraram nos ombros uns dos outros.
O Botafogo é o dono da America.

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