O pequenino ponto solto ao vento,
Ave minuscula... Vão singular,
Se perde a mia vista; por um momento
No seu prazer supremo de voar.
Mas volta... E que prazer: vendo-a voltar,
Deixando o azul distante firmamento.
De perto, me permite comparar
A tudo que na alma alimento
Viva, vadia, voa, vem e vai,
Sobe, flutua, paira, desce,cai,
A leve avezinha, o beija-flor
Se assemelhando, enquanto se equilibra,
A minha alma que se quieta e vibra,
Na leviandade de mais um amor.
"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".
Dom Helder Câmara
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Um belo soneto.
ResponderExcluirE DE UMA SUTILEZA POÉTICA QUE TAMBÉM PODE SE ASEMELHAR AO VOO DO PASSARO CITADO.
ResponderExcluirBonito soneto. Um belo enredo num inspirado poema.
ResponderExcluirParabéns!