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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 25 de agosto de 2011

497 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais.


A esposa de Valentim Rocha de Morais, do sitio Chico, todo ano cevava o capão e mandava para o padre José Otávio de Andrade fazer um guisado no dia do seu aniversário. 

Certa feita, o encarregado de levar o presente foi o filho Antônio Fiúza de Morais, que era meio "abirobado".  Antônio montou num burro, pendurou o capão no cabeçote da cangalha e seguiu pra cidade.

Quando passava pelo Sanharol o capão bateu com as asas, e, com o barulho o burro se assombrou, derrubou Antônio, fez bunda de ema na direção do Chico, o capão fugiu e o portador ficou todo atrapalhado batendo a poeira  cheio de arranhões por causa do baque no chão.

José André vendo aquela cena engraçada se aproximou e o Antônio falou: - "Zé André, depois dessa, pela fé que eu tenho no Padre Cicero do Canindé e no São Francisco do Juazeiro, eu nunca mais me amonto num capão com um burro pendurado no cabeçote da cangalha".



4 comentários:

  1. Uma inteligencia dessas só podia ser do Chico mesmo.

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  2. É...

    Morais:

    Logo vi que isso só podia ser coisa de parente da Magnólia.

    Pelo desfecho da história, acho até que antes de cair, ele machucou algo muito importante, e num momento de dor insana, trocou as bolas, a montaria e as cidades dos santos. Vixe!

    Vicente Almeida

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  3. ABIROBADO! Há muito tempo que eu não ouvia essa! Mas, pelo jeito, o Antonio era isso mesmo!
    🤣🤣

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