O meu pai, Antônio Leandro, ficou conhecido na história de Várzea Alegre como o homem mais esquecido. Certa feita, ele andou uns três kms enfrentando ladeira, mutuca, água no riacho, etc - para tirar o leite de uma vaca no Chico. Quando voltou não trouxe o leite e minha mãe perguntou: Antóe, o que foi que houve que tu vem sem nada? Esqueci de levar a cuia, respondeu: Minha mãe deu uma cubada e observou: Mais home, a cuia não tá aí na tua cabeça!
"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".Dom Helder Câmara
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Geovane.
ResponderExcluirTeu pai não era tão esquecido assim não. Todo ano nascia um menino na casa dele. Tu sabes dizer quantos foram ao todo?
Morais,
ResponderExcluirForam 11. Morreu uma Fátima com 2 anos de desnutrição.
mas Lázinho do Sindicato uma vez perguntou: Antõe Leandro tem quantos filhos?
-Onze, Lazim, mas morreu uma menina.
Onze? E não dizem que Antõe é tão esquecido?
_Sou, mas Carmelita era muito lembrada, teria respondido ele.
Carmelita mandou Antonio Leandro busca lenha e água ao mesmo tempo o que causou certo atropelo. Antonio Leandro ficou em dúvida se iria busca primeiro a água ou a lenha, mas decidiu pegar a água com o sentido também na lenha. Final da história, ao chegar próximo de casa no terreiro jogou o pote no chão pensando que era o fecho de lenha.
ResponderExcluirRsrsrsrsrs, muito bom! Giovani! Abraço fraterno. Fatima.
ResponderExcluirObrigado pelos comentários.
ResponderExcluirFátima,
Muito obrigado, lhe admiro muito também! Abraços a você a aos familiares.