Páginas


"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 19 de agosto de 2011

MOTE DO XICO - Por Mundim do Vale.

Essa foi uma tentativa de desenvolver o mote do Xico Bizerra, sem a presença da vogal " A ". É um tanto difícil mas o autor do mote merece.

É UM NÓ DENTRO DO PEITO
SEM TER REMÉDIO QUE CURE.

Tem dor que fere o elemento
Como expor o seu segredo,
Lhe envolvendo num enredo
Destruindo um sentimento.
O Ódio ou o fingimento
Do sujeito que procure.
Torcendo que ele perdure
Indo de encontro o direito,
É UM NÓ DENTRO DO PEITO
SEM TER REMÉDIO QUE CURE.

Dedicado aos poetas e poetisas do Blog.

5 comentários:

  1. Que cure Sem ter remédio
    Dói mesmo dentro do peito
    E é seguindo desse jeito
    Que nem penso em ter tédio
    Melhor construir um prédio
    Do que ver quem me emuldure
    Nem me solte nem segure
    O que eu sinto me tem feito
    É um nó dentro do peito
    Sem ter remédio que cure

    ResponderExcluir
  2. Parabens Mundim, Parabens Claudio.

    Estes versos sem a letra A devem ser colocados como comentarios na ilustração do poema do Xico Bizerra na proxima Quarta-Feira.

    ResponderExcluir
  3. "Tudo que é bom eu tento"

    Tudo que é bom eu tento
    Sou teimoso e rezo terço
    Escrevo certo do meu jeito
    Como tudo tem seu preço
    Professor quer ser perfeito
    Mundim cutucou eu esqueço
    Ele mexeu com meu conceito
    E Se doeu que me procure
    É um nó dentro do peito
    Sem ter remédio que cure!

    ResponderExcluir
  4. Mundim,

    Obrigada pela dedicatória. Como "poetisa" agradeço.

    Abraço,

    Claude - Flor da Serra Verde

    ResponderExcluir
  5. Semeio pelos meus versos
    Um sentimento perfeito
    Um céu que cresce sem jeito
    Segredos, sonhos dispersos
    Luzes de mil universos
    Sem ter como me segure
    Nem suspiro que misture
    Um choro que foi desfeito
    É UM NÓ DENTRO DO PEITO
    SEM TER REMÉDIO QUE CURE.

    ResponderExcluir