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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


terça-feira, 30 de agosto de 2011

ONDE EU ANDAVA - Por Mundim do Vale

Eu estva no Sanharol. Eita. Sanharol bom, Só não é no oitão da minha casa.


A Flor da Serra Verde amarrou-se naqueles dois, porque na verdade eles são muito simpáticos e acolhedores, mas a menina quebrou a cara. Eu ouví dizer que nos dois dias que ela ficou por lá, não viu fogo aceso.

Agora eu, me dei bem. Estava na companhia de outro casal também muito simpático. Por lá tinha fogo aceso era de churrasqueira. a mesa foi ilustrada com cerveja gelada, carneiro assado, lasanha, pão de arroz, fatia dourada e tapioca com manteiga da terra e chantilí ( Quem for francesa me corrija a palavra " Chantilí " ).

Allem da boa gastronomia, nós ainda tivemos a companhia das alegres crianças. Eu incorporei Patatá e o ambiente virou um parque infantil. Dr. Meneses trouxe um boiada de plástico, João Pedro ferrou um garrote, eu apartei os bezerros e Aloízio tirou o leite das vacas pra Rita fazer uma qualhada.

Depois de um conflito de geração, numa teima minha com Aloízio, as crianças resolveram armar uma arapucas. A cuidadosa mãe dise que eles só podiam ir se fossem calçados. joão Pedro não sabia onde estava seus calçados, veio me pedir a minha sandália japonesa. Logo depois ele chegou falando:

- Ei Mundim. teu chinelo ficou pequeno pra mim, eu vou levar é os do meu avô, porque a tua só deu pra Aloízio.

Onde eu estava?

Estava no meio da fartura e a outra só comeu rosário de coco e jatobá.

4 comentários:

  1. Como foi agradavel vê essas tres crianças brincando juntas.

    Mundim voce será sempre nosso convidado especial.

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  2. Mundim,

    Vida de criança cansa, né?

    Eu também banquei a criança andando pelas ruas de Rajalegue e Dr. Savio me autorizou a dizer que o fogo, aquele das panelas, tava fraquim, fraquim e a discurpa foi pruquê ele quiria me amostrá as festa de S. Raimundo Nonato, tu aquerdita?

    Brincadeiras à parte, no domingo, dispois que vortamu do Sanharol tinha lá um almoço de lambê os beiço... E a gente alevantanu fauçu ao homi...

    Abraço florido de alegria...

    Claude - Flor da Serra verde

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  3. É Claude, você tá dizendo eu posso até acreditar, mas Hérmi César disse que a bebida da casa de Poivinha é aluá de araticum e o tira-gosto é papa de carimã.

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  4. É...

    Quiá quiá quiá quiá quiá.

    Cada um puchando mais brasa pro seu espeto: Claude e Mundim.

    Perdi tudo, tudim mesmo. Fui salvo pelas marcantes fotos, e os históricos das festividades.

    No sábado, havia uma cirurgia marcada para a Valdênia às 8:00hs e eu não lembrava. Depois de adiar as obrigações programadas para o dia, e definir a viagem, ela me veio com a conversa de que eu estava esquecendo dela. Poode?

    Constrangido, tive que desmarcar e ficar com agua na boca. Fazer o quê?

    Mas quero abraçar a todos vocês.

    Vicente Almeida

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