Os da minha geração, estudavam e assimilavam – nos antigos livros de
História do Brasil – as ações perpetradas, por Portugal, durante o
reinado de Dom Manoel, o Venturoso. Lembrei-me desse Rei Português,
ao ler o cartão-de-Natal de 2018, enviado pelo Chefe da Casa Imperial
Brasileira, Dom Luiz de Orleans e Bragança.
Armando Lopes Rafael
“Este ano, o Chefe da Casa Imperial do Brasil, Dom Luiz de Orleans e
Bragança, divulgou no seu tradicional cartão-de-Natal, a grandiosa obra
de seu venerando e remoto ancestral, o Rei Dom Manuel I de Portugal
(1469-1521), cognominado o Venturoso, em cujo reinado as caravelas da
esquadra de Cabral, levando a Cruz de Cristo em suas velas, aportaram no
Brasil, e iniciaram nossa História erigindo uma cruz e celebrando uma
Santa Missa, o primeiro ato público de nosso País.
Inspirados na fé e na coragem de nossos maiores, Dom Luiz de Orleans e
Bragança está convicto de que, muito em breve, nós, brasileiros,
retomaremos as vias gloriosas que nos foram traçadas pela Divina
Providência, restaurando nesta Terra de Santa Cruz uma sociedade
autêntica e verdadeiramente cristã e monárquica”.
Abaixo a mensagem do cartão-de-Natal, de Dom Luiz de Orleans e Bragança:
“Ao fim deste ano em que o Brasil vivenciou tantas angústias, mas também vê surgirem novas esperanças, convicto de que os sólidos fundamentos do nosso futuro foram firmemente estabelecidos em nosso glorioso passado, meu coração se volta para o momento em que a Santa Cruz foi pela primeira vez erguida em solo pátrio, como penhor de bênçãos para a nação cristã que então nascia.
Em
Portugal, na continuidade de uma plêiade de reis sábios, governava Dom
Manuel I, cujo cognome, o Venturoso, foi o prenúncio do destino que a
Divina Providência traçara para nossa Pátria, descoberta sob seu
reinado.
Aclamado Rei e coroado em 1495, Dom Manuel I conduziu ao ápice as
navegações iniciadas por seus antecessores. Em 1497, Vasco da Gama, com o
intuito de propagar a Fé e estabelecer relações comerciais com o
Oriente, dobrava o Cabo da Boa Esperança e abria o caminho das Índias
pelo mar. Pouco depois, em 1500, Pedro Álvares Cabral descobria o
Brasil, consolidando também para o Ocidente a expansão portuguesa.
Dilatar a Fé e o Império: tal foi, na pena inspirada de Camões, o mote
dessa Epopeia nacional.
Enriquecido pelas Grandes Navegações, Portugal atingiu sua plenitude.
Lisboa se tornara o grande centro da Europa. Da magnificência desse
período ainda hoje nos dão testemunho os deslumbrantes exemplares da
arquitetura manuelina.
Porém, toda essa prosperidade e esse esplendor, que desordenados
facilmente poderiam se tornar germe de degeneração, graças à prudente
política de D. Manuel estavam orientados ao serviço de Deus. Exemplo
dessa orientação foi a célebre embaixada por ele enviada ao Papa Leão X,
que tanta impressão causou à Cristandade de então, e que significou um
verdadeiro ato de submissão à Igreja e ao Vigário de Cristo.
Relevantíssimo do reinado de D. Manuel foram igualmente as Ordenações
Manuelinas, que marcaram profundamente o Direito português e brasileiro.
No quadriênio que nos separa do Bicentenário de nossa Independência,
sirva a recordação dos tempos do Rei Venturoso, tempos da mais tenra
infância da nação brasileira, de inspiração para todos os que desejamos
uma autêntica realização de nossa pátria.
Que o Brasil retome assim, encerrados os tormentosos últimos anos, a
trajetória de harmonia e de grandeza que lhe está reservada nos
desígnios da Divina Providência.
São essas as intenções que terei diante do Santo Presépio, na noite de
Natal, rogando ao Divino Infante, pela intercessão da Santíssima Virgem e
de São José, pelo Brasil e por todos os brasileiros. E que o ano de
2019 venha a ser um novo marco em nossa história!”
Hoje o ensino de História, nas escolas e faculdades brasileiras, é uma tragédia. Limita-se a pregar preceitos marxistas, com ênfase para a LUTA DE CLASSES, que desagrega a caótica sociedade atual, adaptando a História à anarquia moral dos dias presentes.
ResponderExcluirDiferente era o ensino de história das décadas pensadas. Aprendíamos que a história era a MESTRA DA VIDA. Aliás, um pensador que se dedicou a refletir sobre isso foi Marco Túlio Cícero, orador e político da antiga Roma, mais conhecido como CÍCERO.
Cícero identificava uma relação íntima entre a ação virtuosa, isto é, uma ação guiada pela ponderação e reflexão, e os exemplos do passado. Desse modo, para Cícero, a história – que cuidava de gerir a memória dos acontecimentos passados – poderia ser considerada a “mestra da vida”, isto é, por meio dos exemplos do passado, a história ensina aos homens do presente a agirem de forma melhor e com mais prudência.
Prezado Armando - Quando eu vi 27 reitores de Universidades Federais batendo palmas e beijando a mão de um analfabeto, corrupto ladrão e perigoso eu disse - Os iguais se atraem pelo mal caráter, pela desonra e desonestidade.
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