Costumo repetir que o grande acontecimento é o amigo. Sem o amigo, nada feito.
Não sei como existem pessoas voltadas para dentro, engolfadas no individualismo, sem ter como dividir com o outro suas angústias ou momentos de felicidade.
Não há melhor sentimento que a amizade, inclusive como matéria de salvação.
Quantas decisões erradas deixamos de tomar pelo socorro de uma palavra amiga ?
Nem o tempo sepulta a amizade.
Mesmo nas velhas, depois de longos períodos de distanciamento, quando não há mais elementos de aproximação e os interesses são outros, pelo passar do tempo, ficam a simpatia e o afeto.
Mesmo porque, a distância aproxima e a proximidade, muitas vezes, afasta.
A amizade é mais forte que o amor, porque nela não existe cláusula de exclusividade.
Sempre volto feliz ao Cariri, especialmente a Juazeiro do Norte e Crato, movido pelas visitas familiares e o reencontro com os amigos.
Velhos amigos já se foram e fazem muita falta à minha alma: Foguinho, João Eudes, Wellington Amorim, Rochinha, Chico Anastácio, José Boaventura, Praxedes Ferreira, João Barbosa, Bosco Alves e outros que me fogem à lembrança.
Ainda bem que, convocado, o banco de suplentes respondeu à altura: Vicente Reginaldo, Demonthier Tenório, Fabiano Rodrigues, Irlan, Jucimar Leite, Ronaldo Costa, Toni Souza, Jota Luiz, Jucier Lima, Délton Sá, Luiz Carlos Lima, Agnaldo Carlos e outros que formam uma lista interminável de pessoas que me são caras.
Somos todos irmãos, abraçados ou não, como diz a canção.
A amizade é o alimento da vida. O conforto do coração, a memoria da alma.
ResponderExcluirDisse bem, Antonio
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