A vaca de 2018 já está indo para o brejo com bezerro e tudo.
Foi um ano que custou a terminar.
Nas minhas contas, duas coisas boas:
A primeira, continuar vivo para ouvir a conversa.
Ficar vivo é um milagre.
A segunda foi o sucesso do futebol cearense.
Tirando isso, diríamos que as coisas estiveram mais para urubu do que para colibri.
Como nos anos anteriores, nunca se mentiu e roubou tanto nesse país.
E continuam roubando e mentindo.
Em todas as esferas, acrescentaríamos.
Tudo piorou.
No emprego, na saúde, na segurança, na cultura, nas promessas, no meio ambiente, no meio religioso, na política (apesar da democracia mantida), na justiça, no futebol nacional e no escambau.
Ou estou conversando besteira?
E ainda dizem que devemos ser otimistas.
Com esse balanço?
Vão mais longe sentenciando: "é preciso ter fé".
Fé em quê, mesmo?
Fé você tem em qualquer coisa. E aí?
É muito comum se imaginar que no ano novo tudo vai ser melhor e diferente.
Seria, se a passagem de ano não fosse uma mera mudança de folhinha no calendário do coração de Jesus.
Amigo Wilton Bezerra - O texto de hoje não carece de nenhum reparo. Está completo. Nunca se viu tantas verdades.
ResponderExcluirUm abraço Antonio.
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