Os palitos do Crato.
O hábito de usar palito, acredito ter aparecido no correr do tempo pela necessidade do homem em se livrar de restos incômodos. Ainda hoje, quando nos encontramos no meio de um capinzal, vem-nos aquela vontade compulsiva de pegar um talhinho e esgravatar os dentes.
Por volta dos anos quarenta do século passado, meus ascendentes que moravam em sítios, usavam após as refeições quebrar uma vara de marmeleiro, que facheando-se, fornecia-lhes pequenos felpos aguçados e fortes para limpar os dentes.
Num estágio mais avançado, lembro-me de ter conhecido cidadãos da sociedade cratense, que eram exímios fabricantes de palitos e manufaturavam este utensilio em situação as mais diversas. Dentre os mais habilidosos faço referencia a Pedro Norões, Expedito Bezerra de Brito e Juvêncio Barreto.
O mais reservado deles era Juvêncio Barreto, porém foi quem conseguiu fazer chegar parte de sua produção a nossa Capital Federal e para um consumidor muito importante, o presidente da republica General Ernesto Geisel.
O presidente provou a mercadoria por intermédio de Humberto Barreto, filho do senhor Juvêncio e também considerado como filho do general. Depois que o pedacinho de madeira foi aprovado, a demanda ficou constante.
Tempos outros, do Crato para Brasilia. Hoje o Crato manda deputados e senadores nascidos em outras cidades que por aqui aparecem antes da eleição.
ResponderExcluirTempo que o Crato progredia....
ResponderExcluirO Cratinho de açucar, tem.muitas historias. So perde, para Rajalegre kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirLembro de quem tinha esse hábito também era seu Jorge Saldanha. Morava na Nelson Alencar. Quase meu vizinho
ResponderExcluirMorais, pq nossos comentários daem como anônimos?
ResponderExcluirSaem
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