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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


terça-feira, 30 de janeiro de 2024

116 - O Crato de Antigamente - Por Antônio Morais.



Os palitos do Crato.

O hábito de usar palito, acredito ter aparecido no correr do tempo pela necessidade do homem em se livrar de restos incômodos. Ainda hoje, quando nos encontramos no meio de um capinzal, vem-nos aquela  vontade compulsiva de pegar um talhinho e esgravatar os dentes.

Por volta dos anos quarenta do século passado,  meus ascendentes que moravam em sítios, usavam após as refeições quebrar uma vara  de marmeleiro, que facheando-se, fornecia-lhes  pequenos felpos aguçados  e fortes para limpar os dentes.

Num estágio mais avançado, lembro-me de ter conhecido cidadãos da sociedade cratense, que eram exímios  fabricantes de palitos e manufaturavam  este utensilio  em situação as mais diversas.  Dentre os mais habilidosos faço referencia  a Pedro Norões, Expedito Bezerra de Brito e Juvêncio Barreto.

O mais reservado deles era Juvêncio Barreto, porém foi quem conseguiu fazer chegar  parte de sua produção  a nossa Capital Federal e para um consumidor muito importante, o presidente da republica  General Ernesto Geisel.

O presidente provou a mercadoria  por intermédio de Humberto Barreto, filho do senhor Juvêncio e também considerado como filho do general. Depois que o pedacinho de madeira  foi aprovado, a demanda ficou constante.

6 comentários:

  1. Tempos outros, do Crato para Brasilia. Hoje o Crato manda deputados e senadores nascidos em outras cidades que por aqui aparecem antes da eleição.

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  2. Tempo que o Crato progredia....

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  3. O Cratinho de açucar, tem.muitas historias. So perde, para Rajalegre kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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  4. Lembro de quem tinha esse hábito também era seu Jorge Saldanha. Morava na Nelson Alencar. Quase meu vizinho

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  5. Morais, pq nossos comentários daem como anônimos?

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