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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Romance do Cruzeiro-isolado e o parangolé do fuxico do vai e volta - Por Dr. José Sávio Pinheiro.


Comentário do Antônio Morais.

Várzea-Alegre e seu povo são useiros e vezeiros em esquecer a história e a memória de sua gente. Poucos conhecem  a história do  cruzeiro e a razão de seu nome e existência.
Sustenta a historia que "As missões" que percorriam  os  rincões  do Brasil, em cada povoado  construíam  um cruzeiro, que seria  o marco onde deveria ser edificada a igreja.

Assim foi feito  um cruzeiro na saída do "Beco do José Bitu", próximo a Praça de Santo Antônio, com essa finalidade.

Maria Teresa de Jesus, esposa de Papai Raimundo pediu aos filhos que a igreja fosse construída no local onde ficava sua casa ou seja  onde se encontra  até  nossos dias. E, não no marco indicado pelo cruzeiro.

Assim, o compositor José Clementino escreveu e Luiz Gonzaga gravou e cantou a musica "Cruzeiro isolado".
Eu espero, desejo e confio que a obra do Dr. José Sávio Pinheiro retire a história do Cruzeiro do isolamento, do esquecimento e desperte o interesse  dos varzealegrenses em conhecer a  nossa história. 

Um livro de admirável feitura, pesquisas trabalhosas e de valor merecedor da admiração e apreço de todo conterrâneo.
Estou começando a relê. Devagar, apreciando a história e sobretudo a literatura esmerada e refinada  digna de aplauso e louvor.

Recomendo a leitura.

Parabéns Dr. Sávio Pinheiro, Deus lhe abençoe.

2 comentários:

  1. O meu aplauso hoje vai para o amigo Dr. José Sávio Pinheiro, que forma um trio de ouro juntamente com Dr. José Ferreira, Padre Antônio Vieira na difusão literária da nossa história e memoria. Como varzealegrense minha admiração e estima.

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  2. Muito envaidecido com tamanha deferência. Mas tenho consciência da nossa obrigação de mostrar a memória e a história dos nossos ancestrais, incluindo aí uma opinião crítica. Os mais novos ao conhecerem a sua ascendência e a de outros povos terão condição de ter um raciocínio lógico, não necessitado das ideias de outrem. Só assim serão adultos conscientes.

    Grande abraço!

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