Eu fazia o programa FORROZÃO DO MUNDIM, na rádio F.M. Pecém, no distrito do porto e para ilustrar o programa, eu convidei o poeta repentista Ary Teixeira. O poeta de pronto atendeu o meu convite e foi ao Pecém onde fez duas horas de programa comigo. O nosso trabalho foi muito bem recebido pela comunidade e a audiência já estava bastante significativa quando um gaiato desses que gosta de ouvir a “Égua Pocotó” ligou pedindo para falar comigo na linha externa. Eu atendi pensando se tratar de um dos inúmeros ouvintes, mas foi um tremendo engano. Era um trote. O sujeito disse que violeiro era coisa de matuto, que ninguém gostava daquilo e que se eu não tirasse o repentista do ar, ele mandaria cortar a energia da emissora. Eu tentei argumentar dizendo que o programa era de cultura popular, mas o intelectual de proveta sempre irredutível não aceitava os meus argumentos. A solução foi responder a altura daquela provocação. Ainda na linha eu falei: Sim Senhor, seu ministro das minas e energia: Mas é uma pena Sua Excelência mandar cortar a nossa energia, porque a senhora sua mãe adora um “Galope a beira mar”. Depois desse papo eu bati o telefone na cara do elemento e em seguida nós recebemos vários telefonemas de solidariedade dos nossos ouvintes. Em seguida eu pedi ao poeta Ary para improvisar uma resposta ao aprendiz de dublê de gozador. O poeta improvisou uma décima nesses termos:
O Forrozão do Mundim
É feito só de cultura,
Começa na abertura
E prossegue até o fim
Se alguém tá achando ruim
Jogue o rádio no monturo,
Que pra trote sem futuro
A resposta é poesia
Se cortar a energia
O Mundim faz no escuro.
É feito só de cultura,
Começa na abertura
E prossegue até o fim
Se alguém tá achando ruim
Jogue o rádio no monturo,
Que pra trote sem futuro
A resposta é poesia
Se cortar a energia
O Mundim faz no escuro.
Mundim do Vale.
Mundim.
ResponderExcluirVoce conheceu o poeta Ze Pequeno, e os senhores Mundim da Varzinha e Alencar. Pois bem. Um dia eles estavam conversando e o Mundim da Varzinha falou que tinha vendido uma por ladrona que tinha e vivia dando prejuizo aos vizinhos. O poeta Ze Pequeno disse; Esse negocio dar um bom verso e metrificou: Raimundo vendeu a porca por trinta Cruzeiros. Raimundo fez sua parte dizendo: E fiquei muito feliz porque peguei o dinheiro. Ze Pequeno olhou para Alencar e falou: completa o verso homem: Alencar lascou: Vendeu até a canga.
Mundim.
ResponderExcluirVoce conheceu o poeta Ze Pequeno, e os senhores Mundim da Varzinha e Alencar. Pois bem. Um dia eles estavam conversando e o Mundim da Varzinha falou que tinha vendido uma porca ladrona que tinha e vivia dando prejuizo aos vizinhos. O poeta Ze Pequeno disse; Esse negocio dar um bom verso e metrificou: Raimundo vendeu a porca por trinta Cruzeiros. Raimundo fez sua parte dizendo: E fiquei muito feliz porque peguei o dinheiro. Ze Pequeno olhou para Alencar e falou: completa o verso homem: Alencar lascou: Vendeu até a canga.