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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

João Bilé do Coité - Por Antonio Morais



Romeiros  viajam a pé do Sitio Coité em Várzea-Alegre para o Juazeiro do Norte.

João Alves de Morais, o conhecido e saudoso João Bilé do Coité foi um homem honrado, digno, honesto e muito respeitado. Rígido e criterioso na criação e educação dos filhos. Más, como toda regra tem exceção, Renato, o seu filho caçula, era cheio de leras e traquinagens. Um belo dia, Renato aprontou uma proeza na cidade e quando João Bile soube não gostou nem um pouco.

A partir de então, João Bile apresentava-se sempre trombudo, indiferente e de cara fechada. Renato procurava aproximação puxando conversa, aqui e acolá, sem ser correspondido pelo pai.

 Num final de tarde, Renato se aproximou de seu João Bile e perguntou: Pai, o senhor é padrinho de Manuel de Mininin? Sou sim, respondeu curto e grosso: Então para alongar a conversa Renato disse: mais pai, pai tem um afilhado desmantelado! E um filho tambem, respondeu João Bilé.

Um comentário:

  1. Dedico esta postagem ao Renato Bilé, de quem fui colega de classe no primeiro ano ginasial em 1965. Neste ano ele não conseguiu ser promovido eu segui em frente e ele ficou noutra classe. Por essa razão não conheci outras proezas do Renato para contar para os amigos do Blog.
    Um grande Abraço no Renato.

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