Não é decente nem digno festejar, como alguns fizeram nas redes sociais, a morte de um ser humano, por mais pecados políticos que se possam atribuir a ele. Também não é digno mentir às pessoas tentando esconder-lhes a verdade. A doutora Dilma Rousseff garantiu um dia antes do Hugo Chaves morrer que o seu estado de saúde não era preocupante.
O desejo de puder de alguns lideres transcende a sua própria existência, sua vida. Hugo Chaves não veio fazer o tratamento no Brasil porque não recebeu garantias que não vazassem boatos sobre sua doença. Foi para Cuba. Lá conseguiu todo o silêncio necessário para enganar os seus compatriotas. Até o ultimo minuto, todos mentiam e afirmavam que estava bem e curado da doença que o acometia. Depois de morto, o seu sucessor vai passar 15 dias com o corpo exposto nos palanques, porque a esta altura não há cabo eleitoral mais proveitoso no seu pais. Triste mesmo é a família permitir o uso eleitoreiro do defunto.
Leonel de Moura Brizola, disse, em um dia inspirado, que o Lula é capaz de pisar no pescoço da mãe pelo puder. O Cara tem dado provas. No caso de sua doença o homem foi capaz de chamar a imprensa, entregar uma navalha a esposa , filmar e fotografar a raspagem do cabelo, tudo para sensibilizar os milhões de amestrados existentes no pais. Todos sabemos que com duas quimioterapias aquele teatro todo seria evitado.
Mas, existem ainda os que tem ombridade e respeito pela vida como a família do Ex-presidente Itamar Franco. Quando de seu falecimento a família despesou o avião da FAB oferecido pelo governo e o transportou para Minas Gerais em avião de carreira. Os familiares de Itamar Franco não fizeram festa com a sua morte.
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