Páginas


"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


terça-feira, 5 de março de 2013

A sorte da presidente é que ninguém entende dilmês - Por Augusto Nunes


“O Brasil não pega pneumonia com espirro da crise externa”, acaba de avisar Dilma Rousseff. Certamente soprada pelo marqueteiro João Santana ou por Fernando Pimentel, ministro acompanhante, a bravata amalucada serve ao menos para sepultar o palavrório de Guido Mantega.

Segundo o ministro da Fazenda, as previsões que faz na primeira semana do mês e são invariavelmente desmentidas na última só não se concretizam porque nações afetadas pela crise econômica exportam para o Brasil, clandestinamente, o raquitismo do pibinho, a febre inflacionária ou a anemia da produção industrial.

Há três dias, o mais recente palpite foi tratado como se deve pelo site do jornal britânico Financial Times. “O disco quebrado de Guido Mantega”, resume o título do artigo. Trecho: O Brasil vai crescer entre 3% e 4% em 2013! E isso quem diz é Guido Mantega, o ministro da Fazenda, também conhecido como Guido, o Vidente.

Esse já virou piada internacional. Vai desfrutar da companhia de Dilma Rousseff assim que o Financial Times decifrar o que tenta dizer a presidente. A sorte da supergerente de araque é que ingleses não entendem dilmês.

A frase que juntou espirro e pneumonia, por exemplo, quer dizer que o Brasil não precisa de ajuda estrangeira para seguir colecionando taxas de crescimento bisonhas. Bastam Dilma e seus ministros.


Nenhum comentário:

Postar um comentário