Renan Calheiros conseguiu, em 2015, passar como personagem secundário na Operação Lava-Jato.
Seu inquérito não avançou muito, e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, até agora não viu motivos para denunciá-lo.
Mas nesta quarta-feira, a decisão do ministro Edson Fachin de liberar para análise do plenário a denúncia por peculato por ter usado um lobista de empreiteira para pagar pensão a uma filha que teve fora do casamento foi um revés para Renan.
Com a blindagem corroída, será difícil para o presidente do Senado continuar sendo o fiador de Dilma Rousseff contra o avanço do impeachment e se contrapor a Michel Temer na disputa pelo comando do PMDB.
Renan segura a Dilma, Dilma seguro o Renan e assim é o Brasil quem cai no abismo da imoralidade.
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