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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 6 de março de 2024

O Museu Histórico Nacional -- por Armando Lopes Rafael

Estando lá, foi inevitável relembrar que a Prefeitura de Crato fechou – há cerca de seis anos – os dois únicos museus públicos desta cidade, autointitulada eufemisticamente por seus antigos habitantes como a “Capital da Cultura”.   Muitos ainda não perceberam que esse tempo passou.

   Existem na cidade do Rio de Janeiro 62 excelentes museus, afora muitos centros culturais e centenas de memoriais. Também no Rio de Janeiro está instalado o mais importante museu de história do Brasil, funcionando na antiga Fortaleza de Santiago, esta construída pelos colonizadores portugueses em 1603, e localizada no atual centro histórico da capital fluminense. Em 1922, por ocasião do centenário da independência do Brasil, o então presidente da República Epitácio Pessoa decidiu criar o Museu Histórico Nacional, alocando-o na antiga Fortaleza de Santiago.

     Conheci o Museu Histórico Nacional no último dia 6 de setembro. São 9.000m² de área aberta ao público, com peças e objetos os mais diversos, todos relacionados à história do Brasil. Na minha visita detive-me mais na seção de telas pintadas (algumas de renomados pintores), acervo que impressiona a qualquer pessoa. O Museu Histórico Nacional possui, ainda, o conhecido Arquivo Histórico, disponibilizando documentos manuscritos e iconográficos, além de grande biblioteca, especializada em História do Brasil, sendo dotado de pátios internos, loja e um bistrô-restaurante. 

          Abaixo algumas fotos feitas durante minha visita.
Fachada do Museu Histórico Nacional
Um dos tronos usados por Dom Pedro II. Este para a abertura anual do Poder Judiciário
Óleo sobre tela. O magnânimo Imperador Dom Pedro II
Setor de carruagens antigas

Finalizo este comentário com o pensamento abaixo:
"O sistema político que todos fomos ensinados a venerar desde cedo — seja pelas escolas cujos currículos são controlados pelo governo, seja pela mídia serviçal ao estado — é a república.O que quero argumentar aqui é que a antiga forma de governo, a monarquia, não só era muito mais limitada, como também era mais pacífica, menos totalitária e mais propensa ao desenvolvimento de um país do que a república". (Hans-Hermann Hoppe, escritor e pensador austríaco)


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