Estando lá, foi inevitável
relembrar que a Prefeitura de Crato fechou – há cerca de seis anos – os
dois únicos museus públicos desta cidade, autointitulada
eufemisticamente por seus antigos habitantes como a “Capital da
Cultura”. Muitos ainda não perceberam que esse tempo passou.
Existem na cidade do Rio de Janeiro 62 excelentes museus, afora muitos
centros culturais e centenas de memoriais. Também no Rio de Janeiro está
instalado o mais importante museu de história do Brasil, funcionando na
antiga Fortaleza de Santiago, esta construída pelos colonizadores
portugueses em 1603, e localizada no atual centro histórico da capital
fluminense. Em 1922, por ocasião do centenário da independência do
Brasil, o então presidente da República Epitácio Pessoa decidiu criar o
Museu Histórico Nacional, alocando-o na antiga Fortaleza de Santiago.
Conheci o Museu Histórico Nacional no último dia 6 de setembro. São
9.000m² de área aberta ao público, com peças e objetos os mais diversos,
todos relacionados à história do Brasil. Na minha visita detive-me mais
na seção de telas pintadas (algumas de renomados pintores), acervo que
impressiona a qualquer pessoa. O Museu Histórico Nacional possui, ainda,
o conhecido Arquivo Histórico, disponibilizando documentos manuscritos e
iconográficos, além de grande biblioteca, especializada em História do
Brasil, sendo dotado de pátios internos, loja e um bistrô-restaurante.
Abaixo algumas fotos feitas durante minha visita.
Fachada do Museu Histórico Nacional
Um dos tronos usados por Dom Pedro II. Este para a abertura anual do Poder Judiciário
Óleo sobre tela. O magnânimo Imperador Dom Pedro II
Setor de carruagens antigas
Finalizo este comentário com o pensamento abaixo:
"O
sistema político que todos fomos ensinados a venerar desde cedo — seja
pelas escolas cujos currículos são controlados pelo governo, seja pela
mídia serviçal ao estado — é a república.O
que quero argumentar aqui é que a antiga forma de governo, a monarquia,
não só era muito mais limitada, como também era mais pacífica, menos
totalitária e mais propensa ao desenvolvimento de um país do que a república". (Hans-Hermann Hoppe, escritor e pensador austríaco)
As edificações, os moveis e molduras são um colírio para os olhos.
ResponderExcluirArmando Lopes Rafael foi um irmão que ganhei depois de adulto. Simples, gentil, culto, inteligente, humilde, amigo, madeira de lei, puro jacarandá da Bahia. Agradeço a Deus todo dia por receber dele a sua amizade.
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