Um dos simbolos do Crato - Estatua de Nossa Senhora de Fatima no antigo Aeroporto da chapada do Araripe em Crato - Foto de Carlos Rafael Dias.
Em áureos tempos remotos
De bem longínquo passado,
Conforme escritos e fotos
De velho arquivo mofado.
Tu foste o antigo Curato,
Aldeia do Padre-Cura
Caiu teu “u” ficou Crato
Quem não tem “u” não tem cura.
Tu cresceste e prosperaste,
Passaste a cidade Crato
Todo Vale lideraste
Eras princesa, de fato.
Rica, bonita e formosa,
Do Pimenta ao Muriti,
Foste a princesa orgulhosa
Do Vale do cariri.
Tiveste o teu apogeu,
Curato do Padre-cura
Rico teu povo viveu
No engenho de rapadura.
Outra fortuna tu tinhas
Cuidada por vasta equipe
Os comboios de farinhas
Que desciam do Araripe
Fretados pelas estradas
Milho, feijão, gado e peles
Das fazendas bem montadas
Dos Pinheiros e dos Teles.
Na senzala ao negro exangue,
Deste lida, fome e relho.
E ao branco, a cruz tinta em sangue
No alto do Barro vermelho.
Já o rei comutara a pena
Mas oh! Vingança traiçoeira
Quanto sangue ali! Que cena!
Mataste Pinto Madeira.
Desde esse dia, Curato,
Vem descendo da amplidão,
Sobre ti, com peste e rato,
O manto da maldição.
Desperta, sai, delirante,
Do sono do teu passado,
Acorda, dá um passo, avante!
Não te vês estagnado?
Construíste o Seminario
Que nos lembra Dom Quintino
Desprezado relicário
Das jóias do teu destino.
Berço das mais ricas lojas,
Das farmácias e armazéns
Do PADRE, do qual te enojas,
E do odio que lhe tens.
Siqueira Campos – Dudu
Na seca de 15, em suas,
Andanças do Pajeú
Veio calçar tuas ruas.
Por esse tempo a zombar
Perguntou certo canalha
Então Dr. Alencar
Quando vão calçar Barbalha?
E o meu pai sem vacilar
Temos pedras em nossos campos
Quando outro 15 chegar
Trazendo um Siqueira Campos.
Em áureos tempos remotos
De bem longínquo passado,
Conforme escritos e fotos
De velho arquivo mofado.
Tu foste o antigo Curato,
Aldeia do Padre-Cura
Caiu teu “u” ficou Crato
Quem não tem “u” não tem cura.
Tu cresceste e prosperaste,
Passaste a cidade Crato
Todo Vale lideraste
Eras princesa, de fato.
Rica, bonita e formosa,
Do Pimenta ao Muriti,
Foste a princesa orgulhosa
Do Vale do cariri.
Tiveste o teu apogeu,
Curato do Padre-cura
Rico teu povo viveu
No engenho de rapadura.
Outra fortuna tu tinhas
Cuidada por vasta equipe
Os comboios de farinhas
Que desciam do Araripe
Fretados pelas estradas
Milho, feijão, gado e peles
Das fazendas bem montadas
Dos Pinheiros e dos Teles.
Na senzala ao negro exangue,
Deste lida, fome e relho.
E ao branco, a cruz tinta em sangue
No alto do Barro vermelho.
Já o rei comutara a pena
Mas oh! Vingança traiçoeira
Quanto sangue ali! Que cena!
Mataste Pinto Madeira.
Desde esse dia, Curato,
Vem descendo da amplidão,
Sobre ti, com peste e rato,
O manto da maldição.
Desperta, sai, delirante,
Do sono do teu passado,
Acorda, dá um passo, avante!
Não te vês estagnado?
Construíste o Seminario
Que nos lembra Dom Quintino
Desprezado relicário
Das jóias do teu destino.
Berço das mais ricas lojas,
Das farmácias e armazéns
Do PADRE, do qual te enojas,
E do odio que lhe tens.
Siqueira Campos – Dudu
Na seca de 15, em suas,
Andanças do Pajeú
Veio calçar tuas ruas.
Por esse tempo a zombar
Perguntou certo canalha
Então Dr. Alencar
Quando vão calçar Barbalha?
E o meu pai sem vacilar
Temos pedras em nossos campos
Quando outro 15 chegar
Trazendo um Siqueira Campos.
Postado por A.Morais
Enquanto o Crato dormia com suas criticas ao Juazeiro, de pouco em pouco as obras importantes iam sendo tranferidas para a terra do Padre Cicero. O Aeroporto Regional foi uma delas.
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