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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 16 de maio de 2012

A musica do dia 017 - Por Antônio Morais

Julio Iglesias nasceu em Madrid, às 2 horas da madrugada do dia 23 de Setembro de 1943. É o filho mais velho do Dr. Julio Iglesias Puga e de Maria Del Rosario de la Cueva y Perignat. Compartilhou sua infância com seu irmão Carlos.
Pela parte de pai, seus ascendentes nasceram na Galicia. O seu pai, Dr. Iglesias, nasceu na cidade de Orense. E seus avôs paternos chamavam-se Manuela e Ulpiano.
A sua avó materna chamava-se Dolores de Perignat y Ruiz de Benavides e seu avó, Jose De La Cueva. 
A família de Julio viveu em Madrid, na rua Altamiro, onde ele passou os primeiros três anos da sua vida. Em 1946 a sua família mudou-se para a Rua Benito Gutierrez onde permaneceu até ao seu casamento em 1971.
Julio foi um destacado atleta de futebol, ocupando a posição de goleiro nas camadas jovens do Real Madrid. O seu sonho era ser futebolista profissional.
Mas, na noite de 22 Setembro de 1963, quando tinha 20 anos de idade, ao conduzir o seu carro entre Majadahonda e Madrid juntamente com os seus amigos Enrique Clemente Criado, Toto Arroyo Pedro Luis Iglesias, teve um trágico acidente que o deixou semi-paralizado durante um ano e meio, existindo poucas hipóteses de poder voltar a andar. No hospital Eloy Gonzalo de Madrid, Julio ouvia rádio e escrevia poemas e versos românticos. Eladio Magdaleno, uma jovem enfermeira que o tratava, ofereceu-lhe uma guitarra. Nunca, até aí, ele tinha pensado tornar-se num cantor. Mas a vida tem as suas surpresas.
Cantar começou por uma distração, para esquecer o tempo em que foi um atleta. E dia após dia ia melhorando na dificil arte de tocar guitarra, conseguindo compor musicas para os seus poemas.
Felizmente recuperou do acidente e, em 1966, matriculou-se na Universidade de Murcia, para prosseguir os seus estudos.
Viveu, também em Inglaterra para aperfeiçoar o sei inglês. Primeiro em Ramsgate e depois no Bell's Language School em Cambridge. Aos fins de semana costumava cantar no pub "Air Port" algumas canções mais em voga na época de Tom Jones, Engelbert Humperdinck, The Beatles...- E foi em Cambridge que encontrou Gwendolyne Bollore que foi sua namorada e a quem dedicou uma canção Gwendolyne, que fez enorme sucesso.
De regresso a Madrid, dirigiu-se a um estúdio musical, na esperança de conseguir arranjar alguém para interpretar a sua canção.
No entanto, e para sua surpresa, o gerente perguntou-lhe "Porque não a cantas tu?". Julio respondeu "Porque eu não sou cantor"!. Em Julho de1968 ganhou o festival de Benidorm com a canção La vida sigue igual, tendo assinado um contrato com a Columbia Records.
Em Fevereiro de 1969 participou no Brassow Golden Stag Festival (Bucareste- Roménia). Nesse mesmo ano gravou o seu primeiro LP na DECCA estudios em Londres, fez a sua primeira digressão em Espanha, cantou no Festival de Viña del Mar (Chile), participou no Festival de San Remo (Itália) e fez o seu primeiro filme La vida sigue igual.
Júlio casou em 20 de Janeiro de 1971 em Toledo (Espanha), com Isabel Preysler Arrastria, passando a sua lua de mel nas Canárias. Tiveram três filhos: "Chabeli" María Isabel (1 Sept. 1971, Estoril), Julio José (25 Fev. Enrique Miguel(8 de Maio 1975, Madrid). O casal separou-se em 1978, sendo o seu casamento anulado um ano depois.

Me esqueci de viver - Sugestão do leitor Marcílio Filho.


Um comentário:

  1. No vídeo sugerido pelo leitor Marcilio Filho a discografia de um dos maiores artistas do mundo.

    "Me esqueci de viver" - melodia agradável e, não há o que falar da letra: Simplesmente realista.

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