Zé Catôta:
Minha mãe é parecida
Com uma pombinha mansa,
Já cansada da viajem,
Em toda sombra descansa;
Depois dos oitenta anos,
Mamãe parece criança.
Quando, pra mamãe, eu canto,
Sempre, sempre me comovo;
Quando ela ri para mim,
Parece dizer ao povo:
- Depois dos oitenta anos,
Tornei-me nova de novo!
Estão essa velhinha
Toda envolvida num manto,
Com os olhos rasos dágua,
Tomando banho em seu pranto?
Cantava quando eu chorava,
Hoje chora quando eu canto!
Autora desconhecida:
Feliz o mundo seria,
Se governassem a terra
Somente as mães que um dia
Perderam filhos na guerra!
Geraldo Amâncio:
Por mais que o mundo prospere,
Por mais que fique moderno,
Não há nada que supere
A força do amor materno!
Dimas Batista:
Eu nunca vi tanta estima
Como no nome de mãe,
É tão puro que só rima
Com a palavra mamãe.
Dedicado as mães e aos filhos das mães.
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