Quem disser que está entendendo as coisas neste país, é ruim da cabeça ou doente do pé. Depois de fortes sinais de retrocessos político-eleitorais, eis que os resquícios de amor próprio e vergonha na cara, contrariaram as previsões mais pessimistas.
Eu já estava convicto de que as vozes da rua não eram as mesmas das urnas. Pois não é, que, muitos resultados das eleições do domingo contrariaram (ainda bem) as pesquisas e projeções.
Num momento de retrocesso da política, da economia, da segurança jurídica e da confiança do povo, eis que a democracia mostra que não é um regime “menos ruim”, Pelo contrário, é o melhor de todos.
Os problemas políticos só podem ser resolvidos pela política. Mesmo assim, ficamos meio grogues, com o impacto de boas surpresas.
Para mitigar as dores da desilusão, os brasileiros resolveram enxotar dos seus castelos quem se julgava dono desse enorme pedaço de terra chamado Brasil.
As dores do povo, geralmente mudas, geraram uma reação. De uma cambulhada só foram varridos representantes da velha política prepotente.
Requião, Richa, Jucá, Sarney, Rousseff, Perilo, Piciani, Lobão e outros sobrenomes que provocavam urticária e depressão, já têm programada a missa de sétimo dia.
Muitos vilões conseguiram escapar desse inicio de faxina. Que um renovado Congresso não se deixe corromper, contrariando o axioma de Ulisses Guimarães, que avisava: “o novo sempre será pior que o anterior”.
Sabemos que é muito pouco; a luta pode estar apenas se iniciando.
Prezado Wilton - Eleitor chutou o balde, falta a drenagem da lama
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